Logo no seu lançamento, assisti ao documentário da Netflix, " Emicida: AmarElo é Tudo Pra Ontem " , que tem a direção de Fred Ouro Preto e a produção de Evandro Fióti.
O documentário tenta passar um pouco mais da história negra do Brasil, o foco é o negro, desde a escravatura, passando pela abolição, a imigração de europeus, o total desleixo com os negros, a falta de cultura, educação e política , os obstáculos, a representatividade, o seu lugar no continente brasileiro e a resistência, os protestos, a retomada e a visibilidade.
Tudo isso, Emicida quis passar através de imagens, com uma narrativa própria, e através de seu show em novembro de 2019, no Theatro Municipal, em São Paulo, local onde segundo ele, não entra negros, e assim , eles teriam a oportunidade de pisar naquele local. Todos eles, inclusive sua mãe, suas filhas, seus amigos e comunidade.
Gostei de algumas informações históricas que não sabia, gostei da preparação para o show, os bastidores, as pessoas convidadas, os ilustres negros que Emicida conheceu e teve influência, o seu início fazendo rap na periferia.
O gran final, realmente foi ele cantar junto com Majur e Pablo Vittar " AmarElo ", com um sample de " Sujeito de Sorte " de Belchior levando ao delírio o público que ali estava no teatro.
Não tem como não se emocionar. Fantástico !
Assistam !
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