Assisti ao filme nacional " Blitz " com a direção de Renê Brasil, tendo um bairro da periferia de São Paulo como pano de fundo, e mais especificamente a casa do casal Cabo Rosa e Heloisa como pano de fundo de toda a história.
O filme começa com uma blits com vários jovens sendo revistados pela polícia e de longe vemos o Cabo Rosinha (Rui Ricardo Dias ) de longe, em posição , atento à qualquer intervenção .
De repente, um tiro acontece, todos correm e o que se vê , é um garoto de uns 12 anos deitado em cima do Cabo Rosinha, no chão esvaindo em sangue.
Sim. Cabo Rosa foi o acusado de ter matado o jovem em uma blitz policial. E agora ?
Ele volta para o bairro, onde é um herói e muito conhecido, e não sabe onde enfiar sua cara. Todos estão de cara virada e olhando muito mal para ele.
Sua mulher o espera de mala pronta para deixá-lo e ir embora . O que aconteceu ?
Heloísa ( Georgina Castro), não aguenta mais essa vida. Todos os dias tem que rezar para que o marido chegue em casa bem, sem qualquer sequela e agora ainda tem essa história.
Ela que trabalha em uma padaria, ninguém nem quer mais que ela entregue o pão . Todos viraram a cara para ela, até o padre, que sempre foi um amigo do casal.
Como história paralela, vem à lembrança o fato de que eles perderam o filho, bem pequeno, por causa de uma doença hereditária, o que trouxe muito pesar aos dois.
Heloísa não tira da cabeça que Rosinha tenha matado o menino, e ele jura que não .
O filme insiste nesse diálogo e te propõe um final seco, á sua maneira sem muitas explicações .
De qualquer forma, uma boa reflexão podemos fazer sobre a vida desses policiais e seus cônjuges.
Não deve ser fácil o dia a dia desses que vivem entre a vida e o crime.
Valeu !
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