" Let The Canary Sing " OU O Início de Cyndi Lauper

 Com a assinatura do Paramount Plus, assisti ao documentário " Let The Canary Sing "  de Alison Elwood.

O doc. mostra o início da carreira da cantora, com todas aquelas dificuldades e trocas de bandas que todos nós conhecemos.

A infância, o pai e a mãe. Os irmãos. As dificuldades nos EUA para imigrantes italianos. A rebeldia e o furor de querer ser uma cantora.

Sua irmã foi uma das que mais falou no documentário. Temos também falas do irmão, de Boy George, do ex companheiro dela ( David Wolff) , Billy Porter, Patti LaBelle, e outros.

O fascínio dela por roupas diferentes, por acessórios, os primeiros trabalhos, a dura conquista do primeiro sucesso dela " Girls Junt Want To Have Fun " .

E vimos o surgimento da segunda faixa, depois mais uma e outra, e as coisas da vida pessoal acontecendo ao mesmo tempo.

O Documentário para em um certo tempo da carreira de Cyndi, mas foi bom o suficiente para que possamos ver como tudo foi construído.

Na Paramount+

" Holland " OU Vivendo de Aparências

 E assisti ao filme " Holland " de Mimi Cave, que tem na cidadezinha de mesmo nome do fime, todo o acontecimento do longa.

A família de Nancy ( Nicole Kidman), o marido Fred ( Matthew Macfadyen) e o filho Harry ( Jude Hill), parece ser aquela do comercial de margarina: Toda polida.

Rotina da criança indo à escola, mãe trabalhando lá também e o pai é um optometrista.

Tudo vai muito bem obrigado, até que as viagens a cursos de Fred ficam mais constantes e Nancy desconfia que ele vai encontrar uma amante.

Ela conta para o jovem professor Dave ( Gabriel Garcia Bernal) e os dois passam a investigar o marido de Nancy.

Ela bola um plano, bola o segundo e cada vez mais fica convicta que Fred tem uma amante.

O filme reserva tudo para o final esse suspense, e surpreende com a revelação.  

Sempre bom ter Nicole Kidman em tela.

Na Prime Vídeo.

" A Vilã das 9 " OU A Novela da Vida Real

 E assisti ao filme " A Vilã das 9 " filme de Teo Poppovic, que está disponível no Disney plus.

Sabe que eu me surpreendi com o filme. Aliás, quando tem Karine Teles, é sempre sinônimo de boa coisa, e ela estava lá, como Roberta, mãe de Nara ( Laura Pessoa) e ex mulher de Cássio ( Negro Leo), o pai de Nara.

Roberta mora com a filha e dá aulas de preparação vocal, canto, impostação,  onde conhece o ator Paulinho ( Rodrigo Garcia), que está escalado para uma nova novela de Modesto Estrella ( Antônio Pitanga), mas como vem do nordeste, precisa perder um pouco esse sotaque.

Ele é a porta de entrada para Roberta entrar nas festas de artistas, e conhecer esse povo doido, como a Paloma (  Camila Márdila), atriz principal da trama que se parece demais com a vida de Roberta.

Roberta quer saber mais sobre esse texto e se infiltra na casa de Paloma, tendo um caso com ela para descobrir coisas sobre essa trama que mais parece ser a sua história de vida.

Roberta, que foi Eugênia no passado, fugiu do relacionamento e deixou a filha pequena Débora com o pai.

Débora ( Alice Wegmann) cresceu e hoje é uma das principais responsáveis pelo texto da novela de Modesto Estrella.

Tudo isso irá se cruzar em algum ponto da trama, e aí você prepara para os clímax gerados.

Destaque para a música " Pessoa " de Dalto, na voz de marina Lima e no final na de Negro Leo e Laura Pessoa.

No Disney Plus.

" Patrick " OU Dupla Identidade

 E vamos ao filme " Patrick " de Gonçalo Waddington, onde Patrick ( Hugo Fernandes), mora com um homem mais velho em Paris e frequenta boates, festas onde rola de tudo.

Ele, faz mais errado ainda pois tem um site de pornografia adolescente, e depois de muita investigação acaba sendo pego pela polícia francesa.

Patrick tem dupla nacionalidade.  E uma pessoa o leva a uma vila em Portugal, na casa de sua mãe verdadeira, onde ele poderá ter tempo de sobra para se conhecer e reconectar, pois aos 8 anos foi tirado dali à força.

Os filmes portugueses para mim são depressivos, cruéis e frios, além de que eu não entendo 50% do que é falado, ficando difícil toda a compreensão dos diálogos.

Na casa da mãe, que sofre de depressão grave mesmo, uma tia com sua filha, a prima de Patrick passa os dias com ele, pelo menos dando um pouco mais de vida já que tem a mesma idade dele.

Em um festejo, também conhece o pai que abandonou a família e fica sabendo que seu nome verdadeiro é Mario e não Patrick.

A revolta é grande.

Patrick pega o carro e volta à Paris.

" O Clube dos Anjos " OU Filme Baseado no Livro de Luís Fernando Veríssimo

 

Outro que finalmente assisti é " O Clube dos Anjos " de Angelo Defanti, baseado no Livro de Luís Fernando Veríssimo.

Gostei bastante do filme, e claro da atuação de Otávio Muller que sempre está muito bem no que se propõe.

O mote é um clube seleto de amigos, o clube do picadinho, de comida mesmo, composto por 7 amigos desde a infância.

São eles: Marco Ricca  como Pedro; Ângelo Antônio como Abel; André Abujamra como Tiago; Augusto Madeira como João; Otávio Muller como Daniel; Paulo Miklos como Samuel; César Mello como André e António Capelo como Ramos.

Acontece que Ramos morreu e André o substituiu nas reuniões.

Mas a última na casa do Daniel teve prato quebrado, cadeira voando, e amigos se estapeando.

O clube estava por um fio.

Mas Daniel encontra Matheus Nachtergaele como Lucídio em um restaurante e o convidou para seu apartamento.

Não é que Lucídio também disse que pertence a um grupo secreto e seleto no Japão, onde os membros vão morrendo um a um por causa de um peixe envenenado.

Daniel o convida para apresentar aos amigos, reativar o clube dos anjos e ainda oferecer um jantar diferente.

Mesmo com algumas restrições,  todos acabaram comparecendo, e o jantar foi superbo.

Só que ...

Muito bom. Assistem no Canal Brasil.

" B. O.Y " OU Bruises of Yesterday

 E vamos para o filme " B. O. Y "  de Soren Green, que traz Tobias ( Noa RisbroHjerrild), um garoto de 16 anos, skatista, que por desentendimentos com a mãe, vai passar o verão na casa dos avós.

Chegando lá, tudo muito novo e diferente. Tobias tem um grande carinho por sua avó (Bodil Jørgensen)  que está já com um processo de Alzheimer. 

O avô (Jens Jørn Spottag) é vidraceiro e quem toma conta da casa, da mulher e agora tem que guiar Tobias.

 Tobias não para de andar com seu skate pelas ruas da pequena cidade e acaba conhecendo Aron (Alexander Mayah Larsen), 25 anos, por quem se apaixona, mas que é amigo de seu avô, pois trabalha com ele.

Nesse mesmo tempo, conhece Jonas (Jonathan Bergholdt), um garoto de programa que faz banheirão em um ponto de ônibus.

Tobias não tem amor nem da mãe e nem do pai. E parece que nem para ele .

Nada dá certo para o garoto, que decide ir ao extremo em suas atitudes consigo mesmo, além de fazer sexo por dinheiro. 

A gente que sabe que assim o amor fica mais longe ainda.

Tobias precisa repensar. Ser resgatado pela família e pelos que o amam.

Não é fácil.

" Robô Selvagem " OU Adaptando se Ao Ambiente

 E finalmente assisti ao filme " Robô Selvagem " que estreou no Prime Vídeo e que tem a direção de Chris Sanders.

E logo já temos o nascimento do robô ROZZUM da unidade 7134, que cai sem querer dentro de uma caixa numa ilha desabitada.

E quem vai descobri-lo?

Os próprios animais da ilha.

Monstro? 

Não. Ele é do bem.

E tem uma missão: Cuidar de um filhote de ganso que acaba de eclodir de um ovo.

O filme tem muitas aventuras, é bem dinâmico e com mensagens positivas.

Realmente era tudo isso que falavam quando assistiram anteriormente a mim.

Recomendo!

" Armand " OU Sexualização de Crianças de 6 Anos

 

Foi uma surpresa para mim assistir ao filme " Armand " de Halfdan Ullmann Tøndel, filme indicado pela Noruega para concorrer à disputa do Oscar de Melhor Filme de Língua Não Inglesa em 2025.

O mote do filme é o fato de que Armand de 6 anos supostamente bateu e abusou sexualmente de Jon, também de 6 anos, no banheiro da escola, onde esse se encontrava chorando e sem os shorts.

Os diretores ficaram sabendo e tiveram que chamar para uma reunião os pais de Jon: Sarah ( Ellen Dorrit Petersen) e Anders ( Endre Hellestveit) e a mãe de Armand : Elisabeth ( Renate Reinsve).

Quem inicialmente faz a mediação da reunião é a professora deles : Sunna ( Thea LambrechtsVaulen), depois  entraram os diretores.

A professora começou a falar com dedos para não chatear Elisabeth que não sabia de nada e ficou louca por saber apenas na hora.

Elisabet negou a todo instante que seu filho pudesse ter esse comportamento e tivesse feito o que estavam acusando.

A gente via mais uma briga, discussão entre os pais do que algo concreto entre os filhos, que não eram mostrados, não nos passou a cena.

O final é bem denso e reflexivo, onde ninguém saiu dali como entrou.

Um bom filme. 

" Cabrini" OU O Império de Orfanatos, Hospitais, Casas de Acolhimento

 Fazia um tempo que " Cabrini " de Alejandro Gomes Monteverde  entrou na Netflix e ontem peguei para assisti-lo finalmente.

Era 1889 - 1902, Nova York, e não parava de chegar imigrante italiano nos EUA, só que eles eram jogados em um bairro e largados por lá como se fossem um lixo humano.

Os americanos não gostavam deles e queriam que eles sumissem dali.

Mas, a madre Cabrini ( Cristiana Dell'anna), que tinha propósitos desde Roma para abrir orfanatos na China e ajudar crianças largadas pelos pais, era a mentora de um grande projeto social por ali.

Só que nem o Papa em Roma, e nem o Arcebispo em Nova York acreditavam nela, e pior, zombavam por ela ser uma mulher.

Ao procurar o prefeito de Nova York, ela foi rechaçada, sem conversas e sem apoio para o seu projeto.

Ela consegue um local afastado para levar suas crianças próximo ao Rio Hudson, mas não tinha água.

Mais um desafio para ela. Encontrar um poço que tenha água para abastecer todo o imóvel.

Paralelo a isso, uma fábrica explode e a mão de obra italiana, barata foi a que mais sofreu com mortes e sequelas.

Não tem hospital para essa população. Cabrini lutará por um hospital. Volta ao Papa para pedir apoio.

Entra em ambientes exclusivamente formado por homens e é ouvida.

Cabrini tem uma saúde frágil, mas é um leão para trabalhar e vai em frente com seu projeto, mesmo com todo tipo de sabotagem.

O resultado final é o império formado por essa visionária e resiliente mulher, que depois de sua morte foi canonizada como santa nos EUA.

Ótimo filme para conhecermos essa história, que foi baseada em fatos reais.

Na Netflix. 

" Here " Ou O Clássico Filme da Família Americana

 

Assisti ao filme " Here " de Robert Zemeckis, esse sim com Tom Hank, e que tem uma casa tradicional americana como o personagem principal do filme.

O longa te traz a evolução da terra desde nossos ancestrais, até o momento onde a família de Richard Young ( Tom Hanks) passou a vida toda em uma única casa, indo de geração a geração desde os seus pais à sua filha Victória.

O filme tem um grafismo interessante e diferente, fazendo cortes na tela e te levando para outras eras e momentos .

Voltando à casa dos Young, quem morou ali antes deles, quem irá morar depois e depois ...

O filme não poderia deixar de lado a grande comemoração americana que é o Dia de Ação de Graças, que todo ano faz a reunião da família.

O comportamento  do pai, a personalidade da esposa, o dom de um, o gosto de outro, tudo isso se junta e mistura dentro desse pequeno microcosmos chamado casa, e é onde a história tem o seu roteiro inteiro do filme rodado ali dentro.

Praticamente não há outra locação que não ela. 

O filme ainda conversa com doenças na família, o luto, o Alzheimer, a separação e te coloca para discutir com ele.  

No Prime Vídeo.