" Bottoms " OU É Preciso Um Total Eclipse

Fui conferir a comédia de adolescentes " Bottoms ", dirigida por Emma Seligman, e que difere das outras por ser mais sangrenta e ácida digamos inicialmente.

Eu quase parei de assistir com 30 minutos de filme, mas depois que tocou " Total Eclipse of The Heart " da Bonnie Tyler, eu já dou uma estrela ao filme somente por isso, e aí tive que seguir né.

Fui presenteado ainda com " Complicated " da Avril Lavigne e uma virada na trama, onde  Josie (Ayo Edebiri) e PJ (Rachel Sennott) esculachadas, humilhadas na escola por serem lésbicas e feias, viram o jogo, montam um clube feminino de defesa pessoal e arrebata várias meninas, como as leaders Brittany (Kaia Gerber) e Isabel (Havana Rose Liu), alvo de paquera das duas "sapatonas" ( a forma como elas sãop vistas e chamadas na escola).

Todos os dias os armários de PJ e Josie está pichado com algum xingamento lesbofóbico.

A escola tem seu time de futebol americano e Jeff (Nicholas Galitzine) é o seu astro principal, que namora Isabel e a trai com algumas outras mulheres, típicos dos cis heteronormativos.

No clube das meninas ainda temos Hazel ( Ruby Cruz), com suas ideias de bombas, dá a sua contribuição, principalmente como foi no caso de incendiar o carro de Jeff.

Só que uma mentira vem à tona, depois de uma discussão das próprias meninas, o clube se dissolveu e somente o jogo do ano com muita rivalidade poderia fazer com que o grupo se refizesse.

Gostei bastante da atuação de Ayo Edebiri, mais até que da Rachel Sennott, de Shiva Baby. 

" Outlaw" OU Um Filme Russo e Gay, Pode Isso Arnaldo ?

 Finalmente assisti ao filme " Outlaw" com a direção de Ksenia Ratushnaya, filme russo que foi proibido por lá segundo alguns sites de filmes, e que já na primeira cena te joga o apocalipse na terra, com um show de bizarrices que eu não sei onde aprenderam ...kkkk

Bem, o filme traz dois paralelos: Um conta a paixão de um general por um travesti que faz parte do corpo de baile de um hotel. Nina (Evgeny Shwartzman) é bailarina e o general soviético (Vitaly Kudryavtsev), só tem olhos para ela, luta por ela, independente do que possam dizer ou não. Claro que não aceitariam. Essa parte não foi mostrada, só a da fantasia.

A outra história é de um estudante jovem, que se apaixona pelo valentão, pelo fodão da classe (Gleb Kalyuzhnyy), que está envolvido com drogas, tráfico e muito sexo mesmo.

Só que Nikita (Viktor Tarasenko), sabe que isso é impossível na Rússia e qualquer deslize ele está morto. 

O filme conta ainda com um casal da pesada: Uma loira toda baseada na maldade e um homem cabeludo alto que a acompanha em atrocidades nas ruas de Moscow.

Interessante como para retratar o assunto da homossexualidade e também da transexualidade precisa -se entrar em um gênero de terror, fantasia, trash, como se isso fosse fora de questão.

Na verdade, eles fazem tão bem ou melhor do que o ocidente, vocês perceberão  o quanto gostam da cena queer.

Não esperava o filme assim, e finalizo gostando essa postagem. 

Valeu !

PS : Resolvi dar uma repassada ao filme e pra falar a verdade achei que o prólogo desse filme foi um dos melhores que já assisti. É simplesmente fantástico!

" Uma Bela Manhã " OU Síndrome de Benson

Esse final de semana eu assisti a cinco filmes, mas teve um que me marcou, e geralmente é assim.

falo de " Uma Bela Manhã " de Mia Hansen-Love, ambientado em Paris, com a excelente Lá Seydoux no papel de Sandra, uma mulher jovem, mãe solteira de Linn ( Camille Leban Martins), intérprete, que mora somente com a filha em um simples apartamento e que vai com certa frequência visitar o pai em seu apartamento.

O pai, Sr Kienzler ( Pascal Gregory), professor de filosofia, mora sozinho e tem uma companheira, Leila ( Fejria Deliba), mas que não mora com ele.

A mãe de Sandra, Françoise ( Nicole Garcia), separou-se do pai há uns 20 anos e já tem outro companheiro.

O que acontece é que de uns quatro anos para cá, o pai de Sandra começou a apresentar sinais e sintomas de uma doença neurodegenerativa, onde foi perdendo a visão, e as habilidades manuais, ficando quase que dependente de muitas atividades.

O diagnóstico foi de Síndrome de Benson, e até quando pôde, ele vivia sozinho em seu apartamento, mas chegou um momento em que ele teve que ser transferido para um hospital e daí para uma instituição de longa permanência para idosos, que na França também tem as suas dificuldades como aqui no Brasil.

Eles trocaram umas três vezes até colocarem em uma clínica onde estavam satisfeitos em deixar o pai que piorava com o tempo.

Isso doía muito em Sandra, que saía quase todas as visitas chorando do local.

Nesse tempo, Sandra reencontra um antigo amigo, Clement ( Melvil Poupaud), que está casado e tem um filho da idade de Linn, e acabam se reaproximando de uma maneira tão forte que não teve jeito de não se envolverem.

Mais um problema para a cabeça de Sandra, que agora é amante de um homem, tem o pai doente, e cuida de sua filha em fase de crescimento, além de ter um trabalho super concentrado e responsável.

E o filme me pegou nesse cuidado com o pai. É difícil ter uma pessoa que cuidou de você a vida toda agora passar por essa situação. Muito triste.

Com relação ao caso extra conjugal de Clement, isso já é um assunto que todos estão cansado de saber que uma hora ou outra alguém vai ter que ceder e perder.

De qualquer forma, muita sensibilidade da diretora francesa com os temas e uma atuação primorosa de Léa Seydoux.

Recomendo !

 

" Showing UP " OU Mais Um da Queridinha A 24

 E vamos para mais um filme da queridinha A24: " Showing Up " de Kelly Reichardt que traz mais uma vez uma forma minimalista de assistirmos a um filme.

Nesse, temos Lizzy ( Michelle Williams ), uma escultora chata, introvertida, que vive só com o seu gato, e reclama da vizinha Jo ( Hong Chau) que a água do seu chuveiroi não é quente e ela tem que arrumar, já que o imóvel é dela.

Lizzy trabalha com escultura de mulheres e traz de novo, camadas de tintas diferentes, que chamam a atenção. 

Ela tem uma vernissage marcada e corre contra o tempo para deixar tudo pronto.

Jo, também é artista plástica, também tem uma vernissage para expor suas obras, e é ela quem acaba por fazer com que Lizzy pense um pouco diferente sobre algumas coisas na vida, como por exemplo cuidar de um pombo que foi quase morto por um gato. Nesse caso, o gato era o de Lizzy, que estava com fome, pois não havia comida, porque Lizzy não queria ir ao mercado para terminar suas obras.

Jo e Lizzy alternavam para cuidar do pombo e isso trouxe algo de bom para Lizzy.

O filme traz também uma escola de arte, outros artistas e as exposições.

No final a grande libertação: O pombo e quem sabe Lizzy ... 

" Marinheiro das Montanhas " OU Linda Viagem à Argélia

 Muito oportuno e poético o documentário do sempre bom Karim Ainouz," Marinheiro das Montanhas".

No documentário, acompanhamos a viagem do diretor de Marselha à Argel para resgatar sua identidade, sua natureza vinda de seu pai.

O longa é inteiramente dedicado à sua mãe Iracema, e é bonito demais o amor que Karim tem por ela, que já não está mais entre nós.

Iracema, uma pesquisadora, que morava em Fortaleza, consegue uma bolsa e vai para os EUA trabalhar com algas marinhas.

Lá, ela conhece o pai de Karim, um argelino que também fazia uma especialização e que mantinha um relacionamento com Iracema principalmente por cartas, após se conhecerem.

Desse relacionamento, vem Karim, mas do pai, também não veio mais nada, e é esse nada que Karim quer resgatar nessa viagem.

Chega em Argel, tem seus primeiros contatos, depois viaja para o interior e mais ainda para um vilarejo onde seu pai vivia.

Lá, encontra um tio, e seus primos provavelmente. Foi muito bem acolhido e motivo de curiosidade para o povo local, um brasileiro em terras argelinas.

O filme é poético, tem tons vermelhos das algas de Iracema, tem as ondas de Fortaleza, os estudos nos EUA, um pouco do pai quando jovem ainda nos EUA e Karim na Argélia, em viagem solo.

Ele não queria a presença do pai que vive em Paris. Queria estar sozinho nessa trip e sentir o que viesse em seu coração.

Nada mais justo do que conhecermos nossa essência, nossa origem, e também nos sentirmos exclusos de tudo isso perguntando qual a razão.

O documentário nos desperta para voltarmos ao entendimento da história da Argélia, que teve seu período mais crítico quando se libertou da França, com um derrame de sangue intenso, de suas riquezas naturais como o petróleo e o gás natural e todos os impérios que por lá passaram em tempos outros.

Karim Ainouz sempre nos entrega algo bem feito.

" Maior Que O Mundo " OU Filme B

 Então, acho que parei umas três vezes o filme " Maior que o Mundo ", de Roberto Marquez, mas vamos lá, porque terminei e tenho o que postar.

Primeiro que acho o ator Eriberto Leão excelente, e tendo ele como o protagonista do filme já é um passo firme.

No filme, ele interpreta Kbeto, um escritor em crise, que não consegue dar sequência a sua carreira, e vive na ociosidade, dorme, bebe no bar com amigos, transa e cheira pó.

Segundo que o local retratado é a Rua Augusta, ponto marcante da cidade de São Paulo, que particularmente eu adoro, e todas as vezes que vou à capital passo pelo menos 1 vez por lá.

O filme tem aquela parte da boemia, com boteco, bebida, cocaína, cigarro, e que depois vira sexo e suruba. Kbeto estava sempre dentro.

Os amigos : Mina ( Luana Piovani), Audra ( Gabi Lopes), ( Lucas Miagusuku) e um pouco de antagonismo com a filha João ( Maria Flor) .

Em um desses dias de muita bebedeira, Kbeto estava mijando em uma caçamba e acaba caindo dentro dela. Só que sai com um caderninho, que na verdade era um diário. Que na verdade tinha uma puta história. Que na verdade era o gatilho que ele precisava para escrever o seu segundo livro.

Kbeto lança o livro " Maior que o Mundo " só que se surpreende com o dono do caderninho aparecendo no dia do lançamento. Isso mesmo , o anão Altair ( Giovanni Venturini), que exige o seu diário de volta e ameaça jogar merda, ou bosta no ventilador ameaçando Kbeto de plágio.

Assim, o filme tem a Rua Augusta e tem Eriberto Leão.

No Telecine.

" Cassandro " OU Lutador Queer Mexicano de Luta Livre

 Finalmente chegou à Prime Vídeo o filme " Cassandro " do diretor Roger Ross Williams, mas sem muitas chamadas ou destaque para quem assina o streaming.

Sául Armendáriz ( Gael García Bernal) , lutador profissional gay de El Paso, morador da fronteira entre México e Estados Unidos,vive com a mãe, Yocasta (Perla De La Rosa),que sabe de sua orientação sexual.

Ele sempre se apresenta como um lutador fraco, aquele que dentro do imaginário da lucha libre serve apenas para perder e com isso aumentar o cartaz dos colegas adorados pelo público. resolve mudar essa parada e trocar de papel, ser o que eles chamam de " Exótico ",os lutadores com características femininas que, consequentemente, quebram um pouco da monotonia da paisagem que exala estereótipos de masculinidade. 

Os exóticos também perdem, mas Saúl quer virar esse jogo e ser vencedor. Foi nessa época que ele assume a identidade de Cassandro.

Quem será sua treinadora? A ponta de ferro: Sabrina (Roberta Colindrez), que o descobre e compartilha com ele esse momento queer em cima do palco com muita bravura.

E os amores de Saul ?

Ele tem em alguns momentos e não oficiais, Gerardo (Raúl Castillo), seu amante, que o encontra sempre em segredo para não criar turbulências em seu casamento heterossexual. 

Aliás, adoro Raúl Castillo, e vejo que aparece cada vez mais nos filmes.

No mais é isso.

A Lucha Libre, uma paixão nacional Mexicana e a personagem queer de Cassandro nos ringues contrapondo toda a masculinidade ali vivida e gerada por todos.

O pôster do filme está muito bonito e chamativo.

Na Prime Vídeo.

" Coração de Neon " OU O Cinema Fora do Eixo Rio- São Paulo

 

Assisti ao filme " Coração de Neon " de Lucas Estevan Soares, que também é o ator principal, fazendo o papel de Fernando, que junto com o pai Laudércio ( Paulo Matos) têm um serviço de telemensagens, em um telemóvel adaptável de um corcel velho todo estilizado com luz neon e corações psicodélicos.

O longa começa com esse tipo de serviço, com viola e música, alguém saindo da janela ou da porta de casa para receber os carinhos de um outro apaixonado, e ...

Bem, deu ruim.

A mulher acarinhada fugiu, correu para dentro de casa ao ver o solicitante do serviço de telemensagens.

Laudércio foi ver o que houve com a moça enquanto Fernando pegou o carro e foi para uma outra entrega.

Acontece que o homem que enviou esse serviço de amor para ela, retornou à casa e viu que ela estava com um homem lá dentro, gritando e filmando que era o seu amante.

Ele entra armado, parece-me que é policial da cidade, e mesmo com correria, uma tragédia acontece.

Fernando volta a passar por ali e vê que algo deu ruim mesmo e leva o pai para o hospital, já sem vida.

Ficou sabendo que a mulher o matou.

Vida que segue, com Fernando, a cachorra parceira da casa e o amigo Dinho ( Wawa Black), que o ajuda em alguns outros eventos.

Fernando também joga em um time amador de Curitiba, e em um desses jogos quase perde a vida também por causa de briga de torcedores no caminho em transporte público.

Gomes ( Wagner Jovanaci), agora está de nova namorada, e parece que o motivo que fez com que Andressa ( Ana de Ferro) não aceitar a telemensagem tem sentido: Ele é muito agressivo, e adora bater em uma mulher.

Fernando não se conforma com a morte do pai e vira e mexe entra na casa desse tal Gomes. A gente acha que ele quer matá-lo.

O sonho do pai de Fernando era de levar o carro para os EUA. Parece que Fernando vai cumprir metade da promessa.

Em alguns momentos, achei que estivesse  vendo um filme experimental, mas é desse jeito mesmo, só quem faz, quem tem as dificuldades é que sabe como é difícil entregar o produto final para o expectador.

O filme teve apresentação em Cannes em 2022 e foi aclamado pela crítica.

" A Viagem de Pedro " OU Quem Quer Tudo Acaba Ficando Sem Nada

 E então vamos lá para o drama de Laís Bodanzky, " A Viagem de Pedro ", que nos remete aos anos de 1831, onde Pedro I sai do Brasil para tentar reaver o trono de Portugal que está em posse de seu irmão.

Para isso, tem uma cena belíssima, talvez a melhor do filme, onde ele, Pedro I, explica para o filho Pedro II, os atributos de uma estátua, no caso ali, a de Napoleão Bonaparte.

O filme, se passa todo nessa fragata que leva a família para a Europa, e que traz Pedro ( Cauã Reymond) com problemas de ereção, muito preocupado de como saiu do Brasil, e como Portugal o receberia.

Se está buscando emoções ou algo parecido, esquece. Me pareceu muito diferente dos filmes de Laís Bodannzky.

Não sei se me acrescentou muita coisa a não ser esse fato da viagem e saída de Pedro I do Brasil.

Sua impotência ? Por que isso seria relevante a ponto de custar alguns frames no filme?

De qualquer forma, passado o sete de setembro, esse foi o filme que poderia representar algo de nossa história e que eu escolhi para coincidir com a data.

No telecine.

" A Porta Ao Lado " OU Monogâmico, Eu?

 

Adorei o filme " A Porta Ao Lado " de Júlia Rezende, que traz dois casais que dividem porta em um predinho baixo e antigo no Rio de Janeiro.

O filme te dá de presente Liniker, Alice Caymmi e Duda Beat como trilha sonora e o roteiro é deliciosamente bom.

Mari ( Leticia Colin) e Rafa ( Dan Ferreira), é um casal novo, onde ela é chef de cozinha e gerencia o seu próprio restaurante, e ele, trabalha em um escritório.

Em casa, têm uma vida boa, apimentada pelo sexo e suas posições, mas com personalidades fortes, que chegam até a brochar um clímax ou outro.

Mudam-se para esse prédio e para o apartamento ao lado, o casal Isis ( Bárbara Paz ) e Fred ( Tulio Starling), um casal que temos uma diferença de idade entre o homem e a mulher, e além disso, que vive uma relação aberta.

Isis sai de casa e vai se deliciar na casa da amiga e amante ( Dani Ornellas), Fred, tem suas saídas também, mas será com Mari o seu doce veneno.

Sim, esses casais se tocarão, se trocarão com o tempo, apimentando o corpo a corpo, o tesão, e as novas práticas que só cada um pode te oferecer.

Mari tem a consciência pesada, mas também acha que Rafa o trai com uma colega de escritório.

O casal está sempre em festinha e reuniões na portas ao lado e também na fazenda de Isis.

Isis traz um fato novo em seu relacionamento. Fred amadurece e ela mesma não entende.

Mari e Rafa vivem momentos conturbados. O humor de Mari piora quando tem que ir no aniversário da mamãe ( Louise Cardoso) e encontrar a sua família.

Você se empolga com tudo isso, e quer ver aonde essa história tão comum entre os casais vai chegar.

É uma delícia? Sim. Mas também é um sofrimento.

Ressalto a excelente atuação de Leticia Colin, que está cada vez melhor, e a minha cena preferida foi quando ela conta para Rafa tudo o que está se passando.

Assistam esse filme.

No Telecine.

" O Convento " OU Terror, Sacrilégio e Assassinatos

 Assisti ao filme " O Convento " de Christopher Smith , onde Grace ( Jena Malone), uma oftalmologista, viaja até a Escócia para constatar a morte de seu irmão.

Grace chega ao convento para ver como o seu irmão, Padre Miguel (Steffan Cennyd) faleceu.

A madre Superiora disse que ele se jogou do penhasco, mas Grace, que é agraciada por suas visões, não acredita nessa versão, e pretende ficar ali alguns dias para investigar.

O que vemos é uma mistura da mente de Grace e acontecimentos reais, em um convento totalmente conturbado, em que a figura de Satanás parece estar ali, exatamente ali.

Com muitas voltas ao passado, com a luta com seu pai, que matou sua mãe e foi preso, e com algumas questões pessoais a serem resolvidas com ela mesma, Grace passa por maus bocados nesse convento.

Nem a polícia foi capaz de solucionar os seus problemas, e o da morte de seu irmão, que parece ser duvidosa.

O final é o melhor para mim, com uma cena perfeita. Adoro aqueles brinquedos solares.