Manfred ( Leonardo Medeiros ) e Marisia ( Vera Zimmermman) segundo Daniel Cravinhos, desde o início do namoro dele com Suzane eram contra, pois o rapaz era de família pobre e não tinha uma carreira. Vivia de bicos ( Era Instrutor de Aeromodelismo).
Com o tempo, Daniel (Leonardo Bittencourt) foi percebendo algumas atitudes dos pais e que isso era relacionado às atitude de Suzane na hora íntima, do sexo propriamente dito.
Suzane ( Carla Diaz) aparecia às vezes com algumas marcas nos braços, uns hematomas, e depois confessou que o pai quando ficava alcoolizado, batia nela e passava a mão em suas partes íntimas.
Segundo Daniel, Suzane disse também que a mãe, que bebia muito , ficava com uma amiga dela dos tempos de escola, tinha um caso homossexual.
Ou seja, a família de Suzane era bem disfuncional. Vivia sob pressões de estudar e passar na melhore faculdade, para ser alguém importante, ganhar dinheiro e manter o conforto que tinham na casa dos pais.
Era essa pressão que segundo Suzane estava incontrolável, e assim tinha pensamentos em acabar com tudo isso, e viver em liberdade com o namorado, já que os encontros passaram a ser raros e proibidos pelos pais ao longo do tempo.
Daniel, a cada dia internalizava esse sentimento de Suzane e captava toda essa raiva e desprezo pelos pais dela, levando a também compactuar de seus pensamentos mais vis.
Nessa história, desde o início, temos o irmão mais novo de Suzane , o Andreas ( Kaun Ceglio), que foi por sinal o intermediador do encontro de Daniel com Suzane, já que a Dona Marisia o levou para aprender a aeromodelar com Daniel.
Temos os pais de Daniel, a família Cravinhos ( Augusto Madeira- Astrogildo e Débora Duboc- Nadja), e o irmão de Daniel, mais despojado e independente, que morava sozinho e fazia sabe lá o quê ? Cristian ( Allan Souza Lima), que no final dessa história foi emocionalmente envolvido para participar do ato final por Daniel.
Daniel, assim, no dia do julgamento dá essa versão ao juiz e no fim é condenado a 39 anos e 6 meses de detenção , assim como Suzane, e Cristian a 38 anos e 6 meses de detenção.
Gostei da atuação de Leonardo Bittencourt, e com relação à Carla Diaz, não me passava verdade em todas as cenas. Tudo bem que Suzane parecia ser meio que dissimulada, fria e calculista, mas, continuo mantendo a opinião da atuação da Carla.
A trilha sonora deixa sua marca, e as cenas de tribunal e pós cena do crime poderiam ser um pouco mais digeridas e aproveitadas. Ficaram meio que suspensas, faltando algum elemento, assim como de algum comentário do único inocente da turma : O irmão de Suzane.
Agora, veremos a versão de Suzane ao juiz no outro filme ...
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