Assisti a esse filme Australiano, por indicação no "Blog Já Viu ", que reconheço ser o melhor na arte de ver e descrever sobre os filmes.
" Sequin in a Blue Room", que tem a direção estreante de Samuel Van Grinsven, fala de um jovem de 16 anos, Sequin ( Conor Leach), que mora com o pai ( Jeremy Lindsay Taylor)e que é viciado em sexo.
Pelo aplicativo, e o vasto cardápio de homens, ele escolhe, vai ao local, faz sexo e nunca mais se encontra com o cara. Essa é a característica e a personalidade de Sequin, que bloqueia o usuário assim que sai da porta da casa/ apartamento do homem com quem teve uma relação de corpo.
A alma, ele deixa pra lá ...
Em certo encontro, ele experimenta um homem mais velho B ( Ed Wightman), e gosta, mas toma a mesma atitude.
Quando é convidado a participar de uma orgia em um quarto azul com vários homens, ele vai , e encontra Edward ( Samuel Barrie ), que também faz sexo e gosta.
O problema é que B também estava lá e está louco por repetir o lance com Sequin, que usa uma blusinha de lantejoulas prateadas como um charme.
Tommy ( Simon Croker) que é colega de classe de Sequin, está sempre flertando com ele, mas, nunca recebe resposta ou uma aceitação.
Sequin acaba caindo em uma emboscada e vai se lamentar e pedir arrego com Virginia ( Anthony Brandon Wong), uma travesti que conheceu nesses grupos passando a noite em sua casa.
No quarto azul, e em outros encontros temos ainda : C ( Patrick Cullen),D ( Damian de Montemas), A ( JoshuaShediak), Ary (Nancy Denis), Henry ( Darren Kumar).
O filme retrata muito bem como é a sexualidade tóxica, barata, líquida, que é o termo mais usado nos dias de hoje.
Uma pena que um menino de 16 anos, que nem deveria estar se envolvendo com outros homens, já a tenha.
O final compensa toda a maluquice e confusão na cabeça de Sequin, com uma paz necessária e com a linda canção de Gussy " In Order to Love ".
Para refletir...
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