Assisti ao filme " Ausência" de Chico Teixeira, que tem uma São Paulo meio descaracterizada como pano de fundo.
O longa conta a história de Serginho (Matheus Fagundes), de 14 anos, já bem adulto para idade , que trabalha na feira , e sua mãe Luzia (Gilda Nomacce), uma alcóolatra, que vive de fazer bolos para fora .
Serginho é uma graça. Educado, carinhoso, ajuda a mãe, trabalha, só não gosta muito de ir à escola.
Mesmo assim, tem aulas de reforço com o professor Ney ( Irandhir Santos), um solteirão, que mora sozinho e faz os pedidos na feira com certa frequência.
O dia a dia de Serginho é simples, tem seus rabichos com uma amiga, tem o mudinho como o melhor amigo e nutre um sentimento especial pelo professor.
De repente, sua mãe resolve ir embora e ele fica sozinho na casa de um tio. Continua o seu trabalho e sua rotina, mas, sente uma carência explicável, e a confunde com o sentimento de pai, para com Ney.
Serginho fica confuso por um certo momento, vai à delegacia, hesita, e continua sua caminhada pela vida, sem mãe e sem pai.
Que bom que com uma família disfuncional como essa, tenha um Serginho sempre !
O menino é bravo, lutador, cheio de esperanças para uma vida melhor.
Valeu a pena!
Eu recomendo !
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