O objetivo desse blog é poder compartilhar o que foi visto em espetáculos e shows , os filmes assistidos , os lugares visitados , cidades, Países , além da vida noturna e muita música ilustrando tudo isso .
segunda-feira, 18 de junho de 2018
"To Russia With Love" OU Documentário Oportuno
Em tempos de Copa do Mundo na Rússia, nada melhor do que assistir ao documentário "To Russia With Love" com a direção de Noam Gonick e que está disponível na Netflix.
Esse, fala de dias antes da Olimpíada de Inverno de 2014 em Sochi, também na Rússia e as ameaças do governo contra manifestações de grupos LGBT.
Não era permitido qualquer tipo de propaganda de relações sexuais não tradicionais para menores . Elá a coisa é séria. Além de violência, a cadeia é o final para qualquer ativista que desrespeite as leis impostas por PUTIN.
Assim, esse documentário mostra alguns atletas gays que iriam disputar esses jogos , e o que eles pensam, o que iriam fazer, se posicionar, enfim, contra esse retrocesso .
Assim, atletas da Nova Zelândia, Austrália, Canadá se posicionaram contra o governo russo, mas, não iriam se complicar nos jogos com medo até de prisão.
No longa, atletas como Martina Navratilova e Billie Jean King se posicionaram e até se colocaram à disposição de jovens como um russo que com 17 anos sofria muito em seu país, com violência, bullying e reprovação , pedindo pelo amor de Deus para que levem para fora da Rússia.
Johnny Weis, um patinador gay, também dá várias entrevistas, mas, mantém o seu amor pela Rússia .
Outros atletas como Greg Louganis e Jason Collins também deram o seu depoimento em se assumir gay no decorrer de suas carreiras.
O filme inclusive cita a violência que ocorre na Chechênia contra os gays, chegando até matar mesmo, de tão radicais que são as pessoas dessa região russa.
A sociedade em mais de 80% também desaprova qualquer pessoa de ser homossexual o que torna ainda mais difícil a permanência desses no país.
E agora, na Copa do Mundo, com uma junção maior dos povos do mundo todo , como a Rússia irá se comportar ?
Talvez ainda mais uma dezena de anos para eles entrarem na mesma sintonia da maioria dos países e respeitar a orientação de sua própria sociedade.
Valeu!
Eu recomendo !
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