Banhado por homofobia, corrupção moral, racismo, misoginia, capitalismo selvagem, e busca pela manutenção do poder político para a eternidade, como o que pratica o atual presidente do país, Emre luta pelo problema de falta de água na cidade e as proximidades de uma nova eleição para prefeito que ele não deve atrapalhar.
O contraponto é o repórter Murat ( Ekin Koç), que é opositor ao prefeito e seu bando e luta para que o mesmo não se perpetue no cargo.
O problema é que Murat não é aceito pela comunidade da cidade por ser homossexual, por iludir e seduzir homens e mulheres em busca de seus objetivos também políticos e que se aproxima bruscamente do novo promotor com o intuito de influencia-lo no processo que o estado tem contra o prefeito sobre a falta de água e também nas novas eleições.
Um pequeno jantar oferecido pelo prefeito e seu filho, regado a raki, traz um novo elemento no filme, uma mulher cigana que aparece na cena, vai lá para se divertir e acaba sendo estuprada e agredida ferozmente.
Quem é o criminoso ? O filho do prefeito?
Com uma bela fotografia, e um bom roteiro que te prende nas duas horas de trama, o filme me surpreendeu positivamente e me deu raiva da situação patriarcal e selvagem encontrada naquele país.
Vale a pena !
Recomendo
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