Assisti ao filme " Peles " de Eduardo Casanova, com a produção de Alex de la Iglesia, onde pessoas com deformidades, desfiguração, tentam a todo custo sobreviver, achando ou seus iguais ou outros que os aceitem, e se escondendo de todo o resto da sociedade que os ignora e os achincalham.
Assim, temos a mulher que tem o ânus no lugar da boca e a boca no ânus. Mora com o pai. Imagine para comer. É por baixo com um funil e uma conexão. Imagine para fazer cocô...
Vimos uma outra mulher, que vive com outros que têm também deformidades, em uma casa de sexo, onde ela tem os dois olhos tapados por uma pele e não enxerga.
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Uma terceira tem um olho caído e uma boca torta e com excesso de pele, e está com um rapaz todo desfigurado no rosto, mas namora um homem normal que sente-se atraído por esse tipo de pessoa.
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Há o caso de acondroplasia, que a mulher faz TV, e que em uma certa parte fica grávida tendo que se ausentar pela gravidez de risco.
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E o rapaz que não quer ter as pernas, acha que não são deles e vive pedindo para amputá-las até que o seu desejo acontece.
E mais gente aparentemente normal que não se encontra com os normais e busca nesse outro mundo algo para sentirem-se acolhidos.
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Um filme esquisito, bizarro, onde aflora a sexualidade mesmo com todas essas diferenças, fazendo com que o desejo nunca fique em segundo plano mesmo com o primeiro não sendo um dos melhores.
No elenco: Carmem Machi, Ana Polvorosa, Eloi Costa, Antônio Duran, Candela Peña, Carolina Bang e outros.
Na Netflix.
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