Então vamos ao filme " Vitalina Varela " do português Pedro Costa, que ganhou o Leopardo de Ouro em Locarno e o prêmio de melhor atriz para Vitorina Varela.
O filme tem um longo prólogo, no início até achei que a televisão havia desligado. kkk
Segue a cena de saída do cemitério. Parecia um falecido que acabara de ser enterrado. Era noite.
Depois, vemos dois homens limpando a cena da morte, passando pano molhado no chão que havia sangue, assim como na cama e travesseiro do morto.
Podemos ver becos e construções apertadíssimas, coisas inimagináveis de um bairro em Lisboa.
Aí vemos a chegada de uma mulher negra descendo de um avião, com os pés descalços e o pessoal da limpeza a avisa que chegou tarde, pois seu marido já tinha sido enterrado há 3 dias.
Portugal não era o seu país. A casa de seu marido não era dela. Triste.
Vitalina mesmo assim vai até à casa, analisa o local, murmura, sussurra com o falecido marido e por ali permanece até que se resolva.
Nem o padre parece estar confortado com essa história do falecido e foi difícil rezar uma missa para ela em nome de Joaquim.
Tristeza, dor e erros que somente a morte podem dar um jeito. Ou não.
Vitalina é forte. Carrega em seus olhos e no seu corpo algo muito poderoso.
A vida continua. Pelo menos para ela.
No MUBI.
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