Nanny Moretti vem dessa vez com um filme dentro do próprio filme, e faz com que " O Sol do Futuro " traga a Itália de 1956, a invasão da Hungria, o rompimento com a União Soviética e o Circo.
Ele revive várias canções italianas e todos os seus atores fazem um coro só, tornando uma linda cena.
Sua mulher e companheira Paola ( Margherita Buy), continua fiel, mas precisa de sessões de psicanálise para aliviar de tudo um pouco que é esse relacionamento com Giovanni ( Nanny Moretti).
A filha Emma ( Valentina Romani) está apaixonada pelo embaixador da Polônia, anos e anos mais velho que ela ( Jerzy Stuhr).
E nós temos números circenses, falas comunistas, e o dia a dia de um diretor estressado, chato, que não para um minuto.
Parece mais uma grande família ajudando o diretor a fazer o seu grande espetáculo, e como ele diz que faz um filme a cada cinco anos, esse foi muito bem feito, divertido e cheio de nuances.
Gostei demais do anúncio do título do filme no início quando dois rapazes pintam um muro escrevendo com tinta vermelha.
Valeu !
Nenhum comentário:
Postar um comentário