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sábado, 20 de junho de 2020

"J.Edgar" OU Filmão Sobre o Diretor do FBI nos EUA


Valeu muita a indicação do site de filmes para um filme que eu nunca havia dado bola, passava várias vezes na minha frente, e nada de eu pegar para assistir.

Bingo ! Adorei o filme "J.Edgar" dirigido por ninguém menos que Clint Eastwood, que mostra um país desde o início dos anos 1910, até a presidência de Nixon.



Nessa evolução aparece J. Edgar ( Leonardo Di Caprio), um rapaz jovem, aprendendo ainda, que desponta em um departamento de investigações e com o tempo, se torna o chefe, tocando o terror em tudo e em todos.

Era o começo do FBI, e das investigações contra os bolcheviques, contra os imigrantes ilegais, os comunistas, os gângsters e outros...


Para a composição de seu departamento, J.Edgar foi implacável nas escolhas, desde a secretária, fiel ao extremo, até o seu braço direito.


J.Edgar ficou no FBI por quase 50 anos, e viu uma lista de presidentes americanos passarem, até chegar em Nixon, que por incrível que pareça, não nutria boas novas com J.Edgar, devido á coisas do passado.

Bem, voltando ao início, J.Edgar viveu sempre com a protetora mãe, Anne Marie ( Judi Dench), que desde cedo o preparava para ser um grande homem e protagonista da história do país.



Como secretária, J.Edgar, escolheu Helen Gandy ( Naomi Watts)e como seu assessor e braço direito,Clyde Tolson ( Armie Hammer). 

Desde cedo, percebia que Tolson estava ali por J. Edgar e que J.Edgar escolheu Tolson por outro motivo além de sua competência.



Os casos foram acontecendo, os crimes ocorrendo, e J.Edgar sempre em cima, sempre em evidência no Congresso Americano, chamando a atenção para o seu trabalho, pedindo mais verbas e holofotes para o seu departamento.


Chega a velhice, Tolson teve um AVC, e J.Edgar também não está nada bem. Era o governo Nixon, que tinha rusgas com J.Edgar e achava que o mesmo guardava arquivos secretos contra ele.

Sinceramente não gostei muito da maquiagem feita em Leo di Caprio e Armie Hammer, achei over demais.



A singeleza do sentimento entre os dois, o respeito, o medo e a submissão de Tolson, a negação de J.Edgar, principalmente pelo ideal homofóbico de sua mãe, tudo isso é muito claro, mas, ao mesmo tempo bonito de se assistir.

Além de ser um filme autobiográfico, interessante para gente saber como surgiu o FBI e quem o comandou por tantos anos.

Gostei muito, valeu a pena a indicação,

Eu recomendo !

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