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sábado, 30 de setembro de 2017

"Ana Carolina" OU Theatro Pedro II



Chegou o grande dia para os fãs dessa maravilhosa cantora verem de perto no Theatro Pedro II , em Ribeirão Preto.

Assim, com um teatro muito cheio, Ana Carolina e seus músicos subiram ao palco e fizeram um show maravilhoso .

O espetáculo  "Grandes Sucessos" , traria as clássicas canções dessa que provavelmente é uma das maiores cantoras que temos no nosso país. Que voz, que presença de palco, que afinação , tudo perfeito , e além disso , toca seus violões e outros instrumentos. Completa!


No começo, as 4 primeiras canções, sinceramente eu não conhecia , mas, depois de "Eu Comi a Madona" , aí, tudo virou festa e foi só alegria.

Ela cantou : Quem de nós dois, Confesso, É isso aí , Garganta, Pra rua me levar, Rosas, Elevador, A canção tocou na hora errada ,Nada pra mim, Eu sei que vou te amr, Sinais de fogo, Um dia um adeus, Amor perfeito , Libido e outras mais ...


Foi perfeita a apresentação, com destaque para o final, onde Ana Carolina interagiu muito com a plateia, deu a mão para a primeira fila, tirou selfies, andou no palco, e deu bis ...

Valeu muito a pena !


Admiro cada vez mais essa cantora !

Eu recomendo !

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

"Cuatro Lunas" OU Filmaço Mexicano !







Se eu soubesse que esse filme era tão bom assim, já teria o visto .


Foi assim, que gostei bastante de " Cuatro Lunas" , longa mexicano ,do diretor Sergio Tovar Velarde.


O filme, como o próprio nome diz, tem 4 histórias e é baseado nas 4 fases da lua .




Assim, Antônio Velazquez (Hugo) que já faz tempo mantém um relacionamento com Andrés ( Alejandro De La Madrid ), tem a relação ameaçada pela entrada de um terceiro na história , e Hugo faz de tudo, pede um tempo para que Andrés se encontre e não se precipite com o novo companheiro.




O menino de 11 anos ( Gabriel Santoyo), sofre com sua inclinação homossexual, vá até a igreja confessar ao padre , mas, não aguenta em pedir ao seu primo(Sebastian Rivera ) para que lhe mostre seu pênis .




Numa outra história, 2 amigos de infância Cesar Ramos (Fito ) e Gustavo Egelhaaf se reencontram depois de um bom tempo, e suas histórias vão deixando a conversa e o clima bem favorável , até que um deles acaba por ceder ao toque do outro .




Numa outra situação , um senhor (Alonso Echanove) casado e com filhas, escritor renomado, prestes a receber uma homenagem por seus poemas, vai com frequência à uma sauna e se enlouquece por um jovem moreno (Alejandro Belmonte), que cobra para ser tocado . O problema é que o velho senhor não tem todo o dinheiro pedido e se humilha para o boy diminuir o preço.





Todas as situações são rodeadas por um bom clima de romance, uma ótima trilha sonora e uma delicadeza ímpar.


As histórias vão se desenvolvendo ao longo do filme e terão um final independente em cada uma delas.


Valeu muito a pena ter visto o filme .




Eu recomendo !





quarta-feira, 27 de setembro de 2017

"Cirque Eloìze " OU Cirkopolis



Espetáculo canadense imperdível no Theatro Pedro II em Ribeirão Preto, "Cirque Eloìze" traz Cirkopolis.


A companhia canadense com vasta experiência traz ao Brasil um espetáculo contemporâneo, baseado no filme Metropolis e todas as suas engrenagens sejam elas sociais e físicas.


Com um cenário inteligente e baseado nas maravilhosas projeções que te levam a qualquer lugar , os artistas da companhia dão um espetáculo que mistura circo, dança, teatro e música.


A trilha sonora é original e a direção fica por conta de Jeannot Painchaud e Dave St Pierre.



O teatro estava bem cheio e com certeza todos que ali estiveram saíram com uma boa sensação , de terem visto algo diferente , de alta precisão .


Seus olhos não param um segundo sequer, pois os artistas estão em movimento o tempo todo, seja em cima de mesas, cadeiras, dos próprios artistas, de uma cabeça, uma mão, em uma corda , em uma roda , enfim , é tudo muito dinâmico e diferente .


Você fica impressionado o quanto aqueles artistas se flexionam daquela maneira, parecendo que vão se quebrar, algo no limite mesmo.


É de ficar com o queixo caído !


Vale muito a pena !


Eu recomendo !

terça-feira, 26 de setembro de 2017

"Divinas Divas" OU Ícones Travestis dos Anos 60



Assisti finalmente ao tão falado filme de Leandra leal, o seu primeiro como diretora , " Divinas Divas ", que conta a história das artistas travestis dos anos 60 no Brasil.




Tudo se passa no Teatro Rival , que comandado por Américo Leal , avô de Leandra, em plena ditadura militar, abriu as portas para os travestis apresentarem seus shows .




Nessa época, a garotinha e neta de Américo, Leandra, assistia a tudo isso , e depois de passado a geração do pai e da mãe , agora é ela quem administra o famoso teatro.




O documentário visa a reviver essa história, com a participação de 7 ou 8 travestis da época , que agora tem mais de 65 anos , para contar como foi esse início no Rio dos anos 60.




Rogéria, Jane Di Castro, Divina Valéria, Camille K, Fujika de Halliday, Eloína dos Leopardos, Marquesa e Brigitte de Búzios contaram suas histórias, suas passagens pelos palcos do Rio e do exterior como Paris e Nova York, os casos com homens ricos  e a amizade entre elas.




Vários números musicais podemos assistir no documentário, com todas elas montadas, revivendo toda aquela época marcada de preconceito.




Mesmo assim, as travestis eram atrizes, e assim, se misturavam a outros artistas na diversa gama de shows e sobreviviam dignamente na suas trajetórias, diferentemente dos dias de hoje, que travesti precisa se prostituir para  sobreviver.




O filme é obrigatório principalmente agora com a recente morte de Rogéria , um dos ícones do transformismo no Brasil.




Valeu muito a pena !




Eu recomendo !






Parabéns Leandra Leal pela iniciativa, luta e memória dessas guerreiras !




Num país que mata mais pessoas TRANS no mundo , o filme é essencial para fortalecer essa luta contra a intolerância.




"Divinas Divas "- Leandra Leal

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

"O Círculo" OU Como Uma Rede Pode Te Influenciar




Assisti ao filme " O Círculo" do diretor James Ponsoldt ,baseado no livro de mesmo nome de Dave Eggers,  por uma indicação , mas, sinceramente não me atraiu muito .

Tudo bem, que o assunto sobre redes sociais e como elas te influenciam nos dias de hoje, é atual e pertinente, mas, não te leva a nada, não te faz pensar muito nem refletir.


O filme, que tem Emma Watson no papel de Mae Holland, que está em busca de um bom emprego e graças à sua irmã Anne ( Karen Gillan), consegue se candidatar e ganha o cargo na famosa e poderosa " The Circle" .


A The Circle é uma empresa que se empodera na comunicação , usa emails e outras redes como forma de se intercomunicar e fazer como se fora um reality a quem quiser entrar no círculo.


Mae se desenvolve rapidamente e chama a atenção de um dos chefes da companhia Eamon Bailey ( Tom Hanks) que aposta suas fichas na garota.


Ela tem também a simpatia de Ty ( John Boyega) um grande desenvolvedor de aplicativos , fera no que faz e que também está dentro da empresa.


O filme caminha bem no início, mas, depois não desenrola e desenvolve nada , cai num ostracismo até o seu final.


Valeu como tema , como aspecto futurista que devemos chegar em bem pouco tempo, mas, não como enredo e outras coisas mais ...

É isso ...



"O Círculo"- James Ponsoldt



"Dalva & Herivelto- Eu Não Posso Lembrar Que Te Amei " OU Sylvia Massari e Tadeu Aguiar



Assisti no Theatro Pedro II, ao excelente musical "Dalva & Herivelto- Eu Não Posso Lembrar que Te Amei " com a direção de Tadeu Aguiar e direção musical de Tony Lucchesi , com texto de Artur Xexéo.




Era balela que o que iríamos assistir seria uma pérola, e uma grande noite de música e interpretação .

E foi !




Sylvia Massari e Tadeu Aguiar deram uma aula de teatro musical e nos brindaram com um pouco mais da vida desses dois grande cantores da música popular brasileira.



Comemorando agora em 2017, 100 anos de Dalva de Oliveira, o musical conta sua história desde o Trio de Ouro nos anos 30 com Herivelto Martins , até a briga e posterior duelo musical nos anos 50, onde de 2 em 2 meses, um lançava uma música falando mal do outro.



Músicas como Ave Maria do Morro, Tudo Acabado, Errei Sim, Caminhemos, Bandeira Branca  nos exemplificaram um pouco da extensa musicografia dos dois.



Tadeu Aguiar com uma segurança e charme tremendo, deu o tom a Herivelto e Sylvia Massari com sua potente voz, nos remeteu à Dalva.





Detalhes do cenário 



O público , vibrava com as canções de seu tempo , e o detalhe foi de um grande número de jovens estudantes , que ouviram e assistiram pacientemente a um musical bem diferente do estilo musical dos dias de hoje .






Ao cantar Bandeira Branca , Dalva pede uma trégua à briga dos dois ...




Tadeu e Sylvia saúdam a plateia, já que Tadeu é de Ribeirão Preto e Sylvia também criada na cidade , nasceu em Jardinópolis.



No final, tanto Tadeu Aguiar quanto Sylvia Massari foram extremamente simpáticos, atendendo aos colegas e amigos e tirando uma foto para a lembrança.


Valeu a pena !





Eu recomendo !