Que triste esse costume judaico de que o casamento somente pode ser dissolvido por um juri de rabinos.
É isso que vemos o tempo todo no filme dirigido por Shlomi Elkabetz e Ronit Elkabetz, " O Julgamento de Viviane Amsalem " que está disponível na Reserva Imovision.
O longa conta a história de Viviane, que saiu de casa, e não quer mais viver ao lado de seu marido Eliseu ( Simon Abkarian), que não concorda com a situação e quer mantê-la presa aos seus laços matrimoniais.
Em Israel não há casamento civil, apenas religioso. Portanto, se um casal deseja se divorciar, eles devem realizar todos os trâmites necessários perante um tribunal de rabinos. A questão é que para que o divórcio seja oficializado deve haver o consentimento tanto da esposa como do marido. Se uma das partes não concordar com a separação, o divórcio não é concedido. É aqui então que começa o martírio de Viviane (Ronit Elkabetz).O filme inteiro se passa dentro dessa pequena sala que chamam de tribunal do juri, e um circo acontece toda a sessão que eles se encontram.
Você acaba ficando incomodado, pois tudo isso já dura cinco anos, com um vai e vem desgastante para Viviane, que não se liberta do marido.
O que dizer ? São hábitos e culturas que essas pessoas aceitaram e agora convivem com isso às duras penas.
Mais uma coisa que aprendemos do oriente e mais ainda do judaismo.
O filme foi indicado ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro em 2015.
Pobre Viviane !
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