Assisti ao filme nacional " Medusa " de Anita Rocha da Silveira, que tem um início bem impactante.
O longa tem um grupo de mulheres jovens, que se reúnem para fazerem a limpeza social do local em que vivem através da religião que seguem.
Elas não aceitam mulheres pecaminosas, prostitutas, oferecidas e outras mais, e são servas de Deus e parceiras dos Vigilantes de Sião, grupo de rapazes que agem da mesma forma.
Todos seguem o pastor ( Thiago Fragoso), que faz o seu culto, que prega de forma bem assertiva, e que tem as meninas como coro, entoando músicas religiosas como versões de populares.
O uso do celular é visível entre todos, e elas têm lives como por exemplo " 10 tipos de selfies Gloriosas ", onde uma delas dá dicas de como utilizar-se do celular e não se esquecer do Divino.
A mais apedrejada de todas, desfigurando o seu rosto está desaparecida, e ninguém sabe o paradeiro de Melissa ( Bruna Linzmeyer).
Mariana ( Mari Oliveira), além de uma das componentes do grupo, trabalha como profissional da saúde, em um local de pessoas doentes para tirar o seu sustento, com o intuito de encontrar Melissa nessa instituição.
O que acontece é que em uma das ações do grupo, Mariana é ferida na face e fica com uma grande cicatriz, o que lhe traz muita insatisfação e insegurança com a sua aparência.
Você fica se perguntando sempre a relação dessa história com a Medusa Grega, com o quadro de Caravaggio e com o momento atual em que vivemos.
Acredito que é boa essa deixa pois nos faz ler um pouco mais da mitologia grega, de seus significados e fazer um paralelo com religião e o mundo contemporâneo.
O filme não te traz um grande roteiro, mas tem uma cenas bem interessantes e intensas que valem a pena.
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