Por causa de um evento e alguns fatos relacionados ao tema da ingestão de ayahuasca, fui pesquisar mais e querer entender sobre essa planta e seus efeitos.
Encontrei esse episódio na Netflix de uns 54 minutos no título de " A Indústria da Cura " - Episódio Ayahuasca.
Muito bem produzido, o documentário nos leva a Iquitos, na Amazônia Peruana, onde vários turistas vão em busca do milagre da Ayahuasca em tribos indígenas.
Lá, os xamãs, que têm experiências com a droga, fazem uma celebração e os turistas experimentam a droga, assim como compram e a levam para casa.
Nos EUA, existem os centros onde através de cerimônias religiosas, o chá pode ser usado.
Várias pessoas que já não têm mais nada a perder na vida procuram esse lugar, que conta com um colchão individual, um balde para os " expurgos " dos praticantes, um psicólogo, um paramédico e o dono do local.
o local já foi sede de uma morte de uma pessoa com crise convulsiva que chegou ao hospital sem vida e também de uma outra participante que também convulsionou, mas conseguiu sair do efeito, mas contraiu dívidas gigantes com diárias do hospital.
Vemos vários depoimentos para quem foi bom e para aqueles que a droga não deu certo.
Um neurocientista brasileiro comenta as três alterações cerebrais que a ayahuasca causa incluindo alterações visuais e de memória.
O chá tem a combinação de duas plantas, e para algumas pessoas foi o que as tirou do fim da linha. Para algumas outras pessoas, foi o fim da linha.
O que conclui com o pouco que assisti é que deve -se ter um cuidado muito grande com o seu uso, e ter um suporte médico e hospitalar, o que claro não condiz com quem está na floresta, ou em qualquer cerimônia religiosa.
No mais, existe a indústria, onde uns estão lucrando com o sofrimento dos outros, de pessoas vulneráveis que aceitam e topam tudo para se libertarem de um problema pré existente.
Outra coisa que me marcou no documentário foi a inversão do uso real da droga.
Os indígenas a usam e com a sua elevação, cantam músicas e essas servem de terapia a quem precisa, agora, quem usa a droga é a própria pessoa e não o indígena que a conhece e convive com seus efeitos.
Muito bom. Na Netflix.
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