Muito curioso por assistir ao filme " Peter Von Kant " de François Ozon, que é uma livre adaptação de As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant de Fassbinder , de 1972.
O que ele fez foi transformar o clássico lésbico em um filme gay, onde Petra é Peter ( Denis Menochet), um diretor de cinema famoso, já com a vida ganha com seu sucesso, mas que na vida amorosa coleciona fracassos e dor.
Peter ganha um assistente, Karl ( Stefan Crepon), o qual ele humilha, maltrata e dá ordens como se fora seu boneco. Além disso, faz ele escrever seus roteiros também. Mas, Karl participa de todos os momentos da vida de Peter. Ele vê e ouve tudo.
Da mesma forma que no original, o quarto de Peter tem uma grande pôster na cabeceira de sua cama, além de vinis e uma vitrola.
A foto maior é da atriz e melhor amiga Sidonie ( Isabelle Adjani), que ajudou muito Peter a se tornar o grande diretor que é e vice e versa.
Peter também tem uma mãe, assim como Petra. Ela é Rosemarie ( Hanna Schygulla), que por sinal fez a personagem de Karin, a amante de Petra no filme de 1972.
Peter tem uma filha do seu casamento frustrado. Ela se chama Gabrielle ( Aminthe Audiard), tem seu 14 anos, e estuda em um colégio interno na Suíça.
Peter mora em Colônia, na Alemanha. A trilha sonora nos brinda com músicas em francês e alemão. è muito boa, e você com certeza irá querer ouvir novamente.
Sidonie tem um amigo jovem que conheceu, Amir ( Khalil Ben Gharbia), com seus 20 e poucos anos, e que ela tenta colocar no mercado das artes e o apresenta a Peter.
Pra que !!!
Peter fica louco desde a primeira vista e já convida Amir para voltar em seu apartamento no dia seguinte.
Você já deve saber o que acontecerá.
Muita neve em Colônia, muito gim, dança memorável de Peter ao som de " Comme Au Theatre" e a vida concluindo mais um ciclo na vida de pessoas. Como em todo lugar. Como com qualquer um.
Valeu !
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