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sexta-feira, 16 de abril de 2021

" Meu Nome É Bagdá " OU Traços e Traçados Urbanos




 Finalmente assisti ao filme " Meu Nome É Bagdá ", da diretora Caru Alves de Souza, que tem a periferia de São Paulo, como pano de fundo para um filme com jovens skatistas.

Grace Orsato é Bagdá, uma menina de 17 anos, que vive com a mãe Micheline ( Karina Buhr), e com as irmãs Bia ( Helena Luz) e Joseane ( Marie Maymone).

Bagdá tem 17 anos , tem um jeito franzino, cabelos curtos, linguagem popular e cheia de gírias, e vive com os moleques que também andam de skate, a única diversão por alí.

No meio familiar e de amigos, a mãe de Bagdá tem Gladys ( Gilda Nomacce ), a dona de um bar, Gilda ( Paulette Pink) e Emílio ( Emílio Serrano) como amigos do dia a dia.

O que acontece é que sempre tem algum moleque que não respeita as minas, e aí é que dá ruim.

Foi o que aconteceu com Bagdá em uma festa, que um de seus amigos, Cleber, insistiu em beijá-la, forçou muito, apertou ela contra parede, e não foi legal.

Bagdá comentou com suas amigas skatistas, que tiraram uma forra com os meninos, dando muita bronca e pedindo respeito.

O filme tem esse viés de imposição das mulheres frente aos ataques do macho alfa, e a espontaneidade, o desembaraço de Grace Orsato, sobressaindo demais na atuação desse filme.

“Porque é heavy metal. Dessa vida só se leva o rock, o jazz, com swing funk. Mas é punk. Às vezes, tudo que nos resta é um velho blues."

Valeu ! 

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