Esse foi o filme escolhido para o sábado à noite, e foi diferente, curioso, que deixava interpretações para depois, e isso é muito bom.
O filme " O Acrobata", de Rodrigue Jean, começa com um possível cliente e comprador de um apartamento no alto de um prédio, ao lado de uma obra/construção enorme, deixando as ruas de Montreal, além de frias, um pouco cinzentas e cheia de maquinários da construção .
O cliente é Christophe ( Sebastien Ricard), mas, seu nome não é mencionado, já que nomes não serão bem vindos no que se pretende por ele e um outro homem.
Esse outro homem é Micha ( Yury Paulau), um russo, que tem como profissão, ser acrobata, mas, que está de muletas por um acidente em seu local de treinos.
Micha está olhando o mesmo apartamento que Christophe, não sabemos porque, não nos é dado essa informação.
Christophe chega a Micha que está na varanda do apartamento e puxa papo, e também a atenção do russo, que logo já o assedia e toca o homem mais velho.
O jogo começa assim, e segue com Micha entrando no apartamento de Christophe de todas as maneiras, inclusive por cima, se arriscando ao fazer essa manobra.
Mais para frente, já se torna habitué do local e entra sem problemas. A relação dos dois é de apenas BDSM e isso incomoda um pouco.
Micha não tem um tostão, passa fome, não consegue treinar por causa de sua perna, e vive voltando ao local de treino para tentar algo para fazer.
Acha que o rapaz que está em seu lugar foi o responsável pelo seu acidente. O treinador, que também é russo, tenta ajudá-lo da maneira que pode.
As cenas de BDSM são as mais fortes do filme, como as do cigarro, do cinto e da raspagem .
O filme se baseia nessa relação, apesar de que há também cenas de Christophe indo visitar sua mãe no hospital que está em um estado bem ruim, terminal, talvez por causa de um câncer. Percebemos também uma relação fria, sem sentimentos.
O final te dá várias interpretações , cada um pensa em algo, e isso é o que vale a pena no cinema .
Gostei, recomendo !
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