O filme é muito auspicioso, com cenas hilárias, boas sacadas, apesar do tema ser a morte, a doença terminal, o mal de Alzhimer, a demência, o câncer .
Os velhinhos em seus pares ficam nesse centro para idosos, fazem as refeições lá, se encontram, e têm os problemas comuns do dia a dia.
O marido de Yana ( Alisa Rozen), Max ( Shmuel Wolf), está sofrendo demais, e nem a morfina faz efeito, e ele pede pelo amor de Deus para que lhe tirem a vida.
Como há um veterinário lá , o Dr Daniel ( Ilan Dar) e um policial, Rafi ( Raffi Tavor), além de Yehezkel ( Zéeu Revach), que constrói engenhocas como passatempo, eles criam uma máquina de auto eutanásia.
Levana( Levana Finkelstein), a esposa de Yehezkel, também está com alzhimer, e não aceita essas coisas de eutanásia, acha que eles estão cometendo um assassinato.
O processo começa com Max, depois há um burburinho e outros ficam sabendo, e rodeiam os idosos afim de também conseguir o processo, a máquina para ajudar o ente querido.
O longa há algumas surpresas, como o relacionamento extra conjugal de Daniel e Rafi, que mesmo com suas famílias no centro de idosos, se encontrar e se amam, como adolescentes.
A melhor cena do filme é quando os amigos esperam o casal Yehezkel e Levana pelados e bebendo vinho, por causa de um dia Levana ter descido ao café da manhã sem roupas, pelo esquecimento.
Com vários temas contraditórios e polêmicos, o filme me ganhou. Adorei , e recomendo a todos para refletirem sobre os assuntos.
"... Tudo o que temos de decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado..." J.R.R Tolkien.
Valeu a pena !
Eu recomendo !
PS : Destaque para o policial (Kubi Maimon), que por duas vezes tentou multar os velhinhos por infrações de trânsito mas não conseguiu, Zela ( Ruth Geller), outra velhinha no final a vida, com um câncer, que insistia em conversar com Deus por telefone para ver se havia uma vaga para ela no céu.
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