O filme, passa na zona rural , um lugar bem remoto, sem nada, longe da cidade, onde Hatidze, uma mulher de uns 50 anos, mora com sua mãe, de mais de 80, já acamada, sem uma visão e os problemas normais da idade, que não a deixam nem levantar da cama.
Hatidze é uma apicultora, e dá um duro só para conseguir o seu mel, indo à lugares altos, difíceis de chegar , mas, quando chega é aquela festa : Hatidze divide todo o seu mel com as próprias abelhas, em uma comunhão natureza-homem perfeita. Ela sempre divide meio a meio o mel com as abelhas para equilibrar o ecossistema.
Hatidze somente tinha isso na vida. Levava o mel para a capital para vendê-lo a aproximadamente 10 euros e todos achavam muito bom o produto dela.
De repente, chega uma família errante, com trailer, trator, gados, caixas de abelhas, umas 5 crianças, com Hussein sendo o homem da casa.
Ela até tenta mostrar como faz o seu trabalho, mas, o homem ganancioso e pressionado por outros, que querem o produto acaba estragando todo o processo do mel , fazendo com que as abelhas dele matem as dela e todos fiquem sem mel.
Hussein resolve pegar suas tralhas e ir embora. Hatidze fica sem o seu sustento, sem nada e com a mãe doente.
É muito triste ver uma situação de pobreza extrema dessa, ao mesmo tempo, é bonito ver que como com tão pouco as pessoas vivem e ainda são felizes.
Hatidze merecia mesmo colocar seus pés no tapete vermelho do Oscar 2020, já que o filme foi indicado à melhor filme documentário e também à melhor filme estrangeiro ( fato inédito da academia).
Gostei demais do filme, e fiquei pensando por todo o dia tudo isso, e principalmente como as pessoas não sabem viver em sociedade.
Valeu a pena !
Eu recomendo !
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