O abuso sexual, emocional, bullying exercido contra as mulheres no ambiente de trabalho. E o cara da vez seria o poderoso chefão de Hollywood, o produtor Harvey Weinstein.
Megan ( Carey Mulligan) e Jodi ( Koe Zakan), as jornalistas, deixaram suas famílias, seus maridos e filhos, para uma investigação poderosa e perigosa.
Foram para outras cidades, outros países, tudo para entrevistarem as mulheres que trabalharam com Harvey na Miramax nos anos 90.
Não foi fácil, principalmente no início do trabalho, pois as mulheres não atendiam telefones, não recebiam as jornalistas e não queriam falar sobre os fatos que na verdade, a afligiam por demais.
A partir do momento que conseguiram uma voz, um detalhe melhor, uma conexão com outras mulheres, é que a teia começava a se formar com mais eficácia.
Do outro lado, os advogados e outros da equipe do sexista também estavam em contato com as jornalistas, assim como o próprio Harvey fazendo ameaças, e dizendo que isso era tudo boato.
O tema é muito delicado e por mais que você não os veja acontecendo no filme, você os sente completamente da mesma forma que aquelas mulheres sentiram na época e fica torcendo para que algo realmente aconteça.
Relatos que na época foram feitos boletins, relatos à diretoria da empresa e tudo mais para barrá-lo, mas nada acontecia, e mais, terminava em pizza ou em acordos indenizatórios para que essas mesmas mulheres se calassem.
O final do caso e do filme todos conhecemos.
Esperamos que mais e mais casos como esse sejam denunciados e que as jornalistas e os jornais façam a mesma coisa: PUBLIQUEM !
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