Nossa, esse já é o enésimo filme que assisto sobre o tema de gênero, e a cada um que vejo chego a conclusão de que se trata do maior problema que uma pessoa possa ter, excetuando-se as doenças.
" 20.000 Espécies de Abelhas ", da espanhola Estíbaliz Urresola, fala sobre isso.
Estamos em uma cidadezinha pertencente ao País Basco na Espanha, e Ane (Patricia Lopez Arnaiz), casada e com 3 filhos, vai passar uns dias na casa da mãe em outra cidade.
Lá, seus filhos podem brincar mais livremente, terem contato com a natureza, a avó, os primos, participarem de festejos na fogueira, vai ter o batismo, enfim, e também é claro, fugir um pouco dos problemas encontrados em casa.
Aitor ( Sofia Otero), é um menino de 9 anos, que não sabe porque nasceu menino. Ele quer ser uma menina e vive em conflitos.
Obviamente que o seu entorno o vê como menina, a família o vê como menino e assim vai.
O filme mostra toda essa transição psicológica que ele passa nesse curto espaço de tempo e lugar, a chateação dos pais, os parentes que não se conformam como a situação chegou a esse ponto, e por aí vai ...
Sofia Otero está perfeita no papel que lhe rendeu algumas indicações a prêmios.
Mais um exemplo de que quando nos referimos a gênero, temos que ter muito cuidado para lidar com o assunto. É muito sério e complexo.
Recomendo !
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