O filme " Petite Maman " de Cèline Sciamma já estava em minha lista fazia um bom tempo. Eu só esperava ele sair em algum streaming para assisti-lo.
E chegou na Prime Vídeo, que com seu pouco tempo de duração já me fez assisti-lo no primeiro dia.
O filme começa com a perda, o luto, que seria a avó de Nelly ( Josephine Sanz), que tem 8 anos e carregava um amor imenso para com a avó.
Nelly é uma garotinha muito sensível e delicada. Nos seus últimos momentos no hospital com a avó já havia feito amizade com todas as outras senhoras internadas.
Saindo do hospital, tinha que ir com os pais para a casa da avó para limpá-la e deixar liberada para alugar ou vender.
Nesse tirar os pertences, Nelly que gostaria de saber um pouco mais dos sentimentos dos pais quando criança, percebe que sua mãe foi embora e não sabe o porquê.
Próximo à casa da avó, tem uma floresta, e é lá que Nelly passa a maior parte do dia. Ela conhece uma garotinha da mesma idade que ela e mesmo nome da mãe : Marion ( Gabrielle Sanz).
Juntas elas constroem uma cabana bem ajeitada, brincam, conversam, fazem personagens masculinos e femininos e brincam de atuar, com esquetes espontâneas.
Marion tem que ir fazer uma pequena viagem ao hospital para uma avaliação ortopédica. Sua mãe tem um problema na perna e assim é uma forma de prevenção desde criança para evitar o problema futuramente.
As duas crianças arrasam brincando juntas, fazendo panquecas, tomando uma sopa e conversando como adultas.
Essa é a simplicidade , a pureza do filme, uma maneira de passar pelo luto.
O roteiro parece ter deixado um pouco a desejar. A mãe sumiu e apareceu. O pai sumiu. Algumas informações vão ficar na imaginação de todos nós.
Na Prime Video.
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