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quarta-feira, 31 de março de 2021

" O Homem Que Vendeu a Sua Pele " OU Um Vazio Perfunctório, Um Luxo Irracional, Uma Maluquice Impudica e Muito Original.



Que surpresa boa esse filme Tunisiano " O Homem Que Vendeu a Sua Pele " , com a direção de Kaouther Ben Hania, que tem a guerra civil na Síria como pano de fundo para a história de Sam Ali (Yahya  Mahayni), que está apaixonado por Abeer (Dea Liane), mas, que está prometida para um ricaço que vive na Bélgica trabalhando nas relações exteriores.

Em uma comemoração no trem, a alegria do casal foi gravada por alguém que levou Sam para a prisão.

Sua salvação seria sair do país e deixar o seu amor para escapar da prisão e da perseguição , além da guerra instalada.

Sam, através da ajuda de sua irmã, consegue atravessar a fronteira com o Líbano e lá tem uma surpresa : Um excêntrico artista plástico vai com sua cara, percebe que é refugiado, e quer suas costas para fazer uma obra de arte.

Para isso, Sam tem que assinar um contrato e aí sim, ter seu passaporte e viajar para a Europa, especificamente para a Bélgica, onde seu amor estará.

Uma boa ?

Deu para entender que Sam virou uma obra de arte e de posse desse excêntrico artista ?

Sam vai para a Bélgica e vai para se expor em vários museus. Está livre ? E sua namorada ?

Há uma reviravolta no mundo das artes e Sam vai para outro excêntrico. Show !

O que estará preparado para essa obra de arte síria ? Ele vale milhões e milhões .

Interessante e original a ideia da direção  combinando novamente o drama dos refugiados , a guerra civil na Síria, a liberdade individual e o preço da carne humana.

Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2021.

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