Há tempos, queria assistir ao filme " Tinta Bruta " dos diretores Filipe Matzembacher e Marcio Reolan, todo ambientalizado na cinza Porto Alegre.
O longa, conta a história de Pedro ( Shico Menegat), de 20 anos, que acabara de ser expulso da faculdade de química, pois em uma briga por causa de bullying, furou seu olho, e o cegou.
Agora, aguarda o julgamento de sua sentença, que na primeira teve a presença ainda de sua irmã Luíza ( Guega Peixoto), já que ela estava de partida para Salvador, para trabalhar em uma redação como jornalista.
Pedro , ficou então sozinho no apartamento alugado, velho e antigo no centro de POA, já que sua mãe morreu cedo e ele não conheceu o seu pai.
Do que ele vivia ? De se pintar de tintas fluorescentes e se exibir, através de sua web cam , para usuários online, que pagam para ver o seu corpo, o seu sexo, o seu show.
Pedro, é meio desengonçado, tímido, frio, mas, quando se pinta e apresenta o seu show, ele se transforma e acaba tendo boa visibilidade. É chamado de o Garoto Neon.
As coisas não andam bem, o dinheiro ganho é pouco, tem atraso no aluguel, e agora, apareceu um concorrente que faz o mesmo espetáculo diante das câmeras que ele.
É Léo ( Bruno Fernandes), um dançarino, que por falta de oportunidades, também tenta ganhar o seu dinheiro se expondo frente á web cam, com tintas e luz negra .
Os dois se encontram, e à primeira vista, Pedro fica ressabiado, mas, aos poucos, vai se aproximando de Leo e os dois acabam por fazerem um show juntos pela web cam .
A amizade e a intimidade dos dois cresce a cada encontro, permitindo uma aproximação mais carnal, indo além das tintas.
Mas Léo, aguarda pela saída de uma bolsa no exterior em uma escola de dança para melhorar o seu futuro , e isso , um dia acontece.
Berlim é a cidade. Léo se despede . Pedro tem agora a exclusividade do show com as tintas .
Bem diferente, imagens bonitas, gostei das cenas externas em Porto Alegre, das músicas .
Achei interessante.
Valeu a pena!
Eu recomendo !
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