Com a direção de Luís Abramo e Darío Menezes, assisti pelo Canal Brasil ( O melhor da TV), o documentário " Abrindo O Armário".
O longa traz entrevistas e o dia a dia de ativistas, gays, drags, performers, jovens , os mais antigos na resistência e luta contra a categoria , tudo isso somado às ruas, às casas noturnas e a luz neon da maior cidade do Brasil.
Pessoas como Ciro Barcelos, João Silvério Trevisan, Linn da Quebrada dão o seu depoimento e dessa forma , através da arte resistem e lutam para sobreviver em um mundo tão perseguido como o das minorias.
Linn, diz que grita, não canta , e através de seu rap, pode letrar o que pensa de sua sociedade machista, homo e transfóbica .
Outro tema abordado no longa é a AIDS, que segundo um dos entrevistados, ela brochou o mundo , ninguém se olhava nas ruas , uma grande parcela de artistas importantes deixaram essa vida por causa da epidemia.
O longa traz também um Gamer ( jogador e influenciador jovem ), que tem milhares de fãs e mesmo com a notícia de que é gay não deixou de ter sua influencia no meio.
Outro tema mostrado, foi a adoção de crianças por casais homossexuais e a implicação que isso traz , quando às claras, nas ruas , a sociedade responde com sua indignação .
O filme traz também que essa nova geração, abri e sai do armário com uma maior facilidade que a geração de 60, 70 e até 80. Eles não têm receio algum de dizerem quem são e para o que vieram ...
Nada de novo, mas, sempre importante ter um material que revive um assunto que a todo momento deve ser lembrado .
Valeu !
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