O filme traz já em seu início o problema das minas em uma cidade mexicana que ao mesmo tempo que dá trabalho às pessoas locais, ela também causa efeitos muito prejudiciais à saúde das pessoas e ao ambiente.
Um outro problema é que a mineradora é estrangeira e não contribuía em nada para a região.
De repente, o caos é instalado e os principais envolvidos no ativismo são resgatados e considerados desaparecidos.
Nessa leva está a mãe de Emiliano (Juan Daniel García Treviño), que ele quer saber seu paradeiro.
Visitando um amigo no hospital que tinha caído de uma altura considerável, Emiliano, encontra um policial no hospital quase sem vida, pois estava com o corpo todo queimado e se comunicava apenas escrevendo.
Emiliano pergunta sobre sua mãe e o policial escreve um endereço.
O local é o da residência da atriz e cantora Carmen (Barbara Mori) , que mora com seu marido Rigo (Fernando Bonilla), artista contemporâneo, e suas duas filhas, sendo a mais velha, Ester (Monica Aldama ), uma influencer.
Emiliano junto com a sua namorada, Jazmin (Maria Fernanda Osio), vão pedir trabalho como desculpa para tentar descobrir o paradeiro da mãe desaparecida do rapaz.
O povo local tem ódio do tal Rigo, que parece que fez um trabalho e usou um cadáver como arte.
Aos poucos, a relação entre Emiliano e Rigo parece chegar à transparência, e Emiliano parece se enrolar cada vez mais perante a justiça e a sociedade local, por ser acusado de algo que não cometeu.
Amat Escalante quer nos mostrar o que realmente acontece no México onde impera o poder dos graúdos ante aos miúdos.
Infelizmente Emiliano não conseguirá trazer sua mãe de volta, mas se engrandece de que pelo mesmo se meteu entre os grandes para tentar descobrir a podridão escondida entre eles e também o Estado.
PS: Não posso deixar de comentar de uma cena de Emiliano com sua namoradinha explorando os seus corpos e ele gozando após ela excita- lo.
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