A conclusão que chego infelizmente é de que eu realmente não tenho empatia com os que oprimem, e isso fica bem claro no filme, onde no pós guerra, a Armênia Soviética, em construção, chama para o seu território o seu povo disperso e entre eles está um que estava na américa e retorna.
Charlie ( Michael A. Goorjian), que na primeira cena acaba por salvar o filho de Sona ( Nelli Uvarova) e Dmitry ( Michail Nikolajewits Truchin), ganha o respeito e a simpatia da mulher do Capitão.
Ela o apresenta para o seu marido, convida-o para jantar e Dmitry não gosta de nada disso, ficando enciumado e com raiva dele ser americano.
O que faz ?
Ao invés de conseguir um trabalho para ele, Dmitry o coloca na fogueira literalmente, pois ele é jogado aos leões soviéticos e acaba sendo preso, por não saber falar russo e não entender o que diziam, fez uma auto confissão de que estaria ali por outro motivo.
O filme mostra Charlie na prisão praticamente durante todo o tempo, apanhando, comendo mal, sendo castigado, dormindo mal e sendo tratado como espião americano.
Com muita poesia, Charlie tira de dentro algo bom, poético, e passa a alimentar a lama com pequenos gestos e visões do mundo de fora.
Mesmo assim, sofre e é castigado, até chegar o dia de sua soltura.
Não tenho dúvidas de que isso tenha acontecido com muita frequência naquele país e também na própria União Soviética, e é por isso que hoje ainda vemos eles em confronto.
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