Assisti ao brasileiro " Regra 34 " de Júlia Murat, que conquistou o Leopardo de Ouro em Locarno.
Gostei demais da fórmula encontrada pela diretora para nos mostrar um assunto tão denso e complexo, onde o limiar de legalidade é muito pequeno e perigoso.
Simone ( Sol Miranda) é advogada, e está no final do curso, legislando sobre abusos domésticos da mulher.
Ela participa de fóruns recebendo várias mulheres que se queixam dos abusos morais e físicos de seus companheiros.
O filme traz também o curso de direito com professores discutindo com alunos diversos assuntos da pasta.
À noite, em sua casa, Simone se transforma em uma Camgirl, e através da câmera de seu computador vende serviços de seu corpo.
Podemos ver Simone de frente, de costas, em cima, embaixo, se mexendo, estática, e com objetos.
Ela ganha um extra e se excita muito com esse trabalho. O maior incentivo é o tesão.
“Eu sou uma mulher adulta, Lucia. Se eu vou foder ou como vou foder isso é problema meu… Eu gosto. Me excita. Você sabe o que é isso? Tesão.”Simone se comunica com a amiga virtual Natália ( Isabela Mariotto), fotógrafa durante o dia e praticante de BDSM à noite via câmera.
Coyote ( Lucas Andrade) , amigo de curso de Simone, acaba por ter momentos de prazer, sensualidade e sexo com a amiga nessa de camgirl.
Quem não está gostando muito dessa história é Lucia ( Lorena Comparato), amante de Simone, que não concorda com essa vida dupla e perigosa que a companheira leva.
Com cenas provocativas, pesadas, BDSM, e um jogo perigoso, esses personagens fazem de tudo em busca do prazer.
“… E me diz: quem se fode vendo você se foder? É problema de quem?”
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