Bem interessante esse documentário em curta metragem da Netflix, que concorre ao Oscar 2023, e que traz à tona o caso Watergate.
A direção do documentário é de Anne Alvergue.
Nesse, ele foca em Martha Mitchell, esposa do procurador geral dos EUA, na era Nixon, que assume a cena e chama os holofotes para ela.
Martha é arrojada, liga para o presidente a qualquer hora do dia, dá entrevistas, conta coisas que não deveria, emite opiniões que nenhuma pessoa do governo deveria emitir e claro, seu fim foi anunciado.
No segundo governo de Nixon, o caso vem com tudo, quando 4-5 pessoas do comitê de reeleição do presidente entraram no prédio, a sede do Partido Democrata com o intuito de plantar escutas telefônicas, em junho de 1972.
Só que Martha não ficou calada, e em várias entrevistas insinuou que o presidente sabia disso, assim como o seu marido.
Para abafar o caso, disseram que ela tinha uma doença psiquiátrica, que estava louca e precisava ser internada.
Seu marido, Jonh Mitchell renunciou do cargo e separou de Martha, que veio a falecer por problemas hematológicos, mas com a certeza de que ela estava certa em todas as suas falas.
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