O filme se passa quase por inteiro em um quarto de hospital, onde o paciente em estado terminal Robert Willow ( Geoff Edholm) está internado.
Ele tem um ano já com a doença, já teve alguns episódios de pneumonia, e essa parece ser mais grave.
Está só, mas um programa de ajuda aos pacientes com AIDS de Nova York, recruta voluntários que queiram ser amigos desses pacientes, já que eles são abandonados pela família, pelos amigos e às vezes pelo próprio companheiro, se esse também já não estiver morto.
O filme começa com uma lista extensa de nomes de pacientes que morriam de AIDS nos anos 80. Parecia muito com o que estamos vivendo com a pandemia da Covid-19.
Acho até que o filme acaba sendo bem atual, pois naquela época também tinha que entrar de máscara, usar avental, luvas e todo cuidado para tratar e estar junto de um paciente com AIDS.
Era muito complicado ter um paciente de AIDS na enfermaria. Era muito triste, muito trágico, sangravam para tudo quanto é lado, estava com infecções de pele no corpo inteiro, fracos, magros, com a voz fraca, só esperando a morte mesmo.
Nesse ínterim, surge David Bennet (David Schachter), que foi acionado pelo centro do voluntariado, que era um diagramador na época, começou o seu trabalho.
Não foi fácil nos primeiros dias. Ele não gostou muito do Robert. Acho que não seria fácil. Mas, seguiu.
Aos poucos foi tendo a verdadeira noção do problema e se colocou definitivamente no lugar do paciente, entrando de cabeça na sua ação.
Ele que também tinha um relacionamento com Steve, me parecendo um pouco frio até, fez tudo para que Robert ficasse um pouco mais confortável.
Levou suas coisinhas do apartamento que morava e teve que ser esvaziado, levou fitas cassetes com vídeos da parada gay americana, levou chocolates, o ajudou até se masturbar.
Essa amizade durou por 3 meses, indo embora seu novo amigo, mas, que também lhe ensinou e deixou algumas coisas que David não se importava.
Valeu para os dois . Valeu para o mundo ...
O amor não é tão longe !
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