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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

"Rogéria- Senhor Astolfo Barroso Pinto" OU Lembranças de Uma Grande Artista



Sabe quando você deve assistir um documentário para ver se tem alguma coisa que não saiba? Então, fiz isso com o filme "Rogéria- Senhor Astolfo Barroso Pinto" de Pedro Gui.


O documentário começa com o depoimento dos irmãos, sempre muito tocados falando da pessoa maravilhosa que foi Rogéria, sua vocação artística e sua generosidade.


A mãe aparece também em uma cena do filme, e o relato era que desde cedo disse ao filho Astolfo ser o que ele queria, como queria, que tudo estaria bem, perfeito , não havendo problemas algum.

Astolfo, começou como Maquiador de artistas famosos, depois entrou para o teatro, ganhou prêmios importantes como atriz, fez muitos shows , participou de programas televisivos, em novelas como Tieta, onde chamou a atenção naquela época e rodou o país com suas apresentações .

Sempre muito bem montada, bonita, teve um acidente automobilístico que a deixou muito deprimida na época e teve uma reclusão por causa disso. A família conseguiu levantar a artista, que sempre foi uma unanimidade no meio, como por exemplo, tinha o aval de Bibi Ferreira, Betty Faria, Jô Soares, Aguinaldo Silva e Aderbal Freire Filho.


O filme tem muitos vídeos, depoimentos da própria Rogéria, muita música, dança, alegria, tudo do jeito que ela sempre quis ser.


Paixão? Só aos 19 anos, segundo ela mesma diz. Depois, ela só queria sexo, nada de sentimentos.


Mulher? Não ! Sempre teve orgulho de ser homem. O travestismo era sua faceta, sua arte .

Morreu cedo. Uma fatalidade, que não é abordada no documentário. Aliás, vejo uma recorrência disso em outros longas. Não finalizam a história do artista, não mostram essa derradeira parte .


De qualquer forma, fico feliz em assistir sua história, e também lisonjeado de tê-la conhecido pessoalmente em uma festa de carnaval .

Valeu a pena !


Eu recomendo !

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