Filme diferente esse do diretor Willy Biondani, " Além do Homem ", traz um gêneronão habitual do cinema nacional.
Às vezes, pode parecer difícil, sem graça, enfadonho, mas, creio que é tudo por causa da não verossimilhança com outros filmes que assistimos por aqui.
A história, começa em Paris, com Alberto ( Sérgio Guizé), um escritor brasileiro, que mora há muitos anos na capital francesa, e não quer nem de longe lembrar suas origens brasileiras.
Tem sua namorada, vive bem , mas, seu sogro, o convence de retornar ao seu país natal por causa da história de um antropólogo famoso ( Marcel Lafavre) que foi "devorado" por canibais no interior de Minas Gerais, o que daria um ótimo livro.
Chegando ao Brasil, mais precisamente no interior de Minas, Alberto, dá de cara com o taxista Tião ( Fabrício Boliveira), todo descolado, sorridente, feliz da vida, o que incomoda Alberto.
Alberto quer que o taxista o leve até essa cidade, esse povoado, e chegando lá, o moço se depara com figuras das mais diversas possíveis, extravagantes, mas, muito felizes, falando de sexo o tempo todo.
Alberto, dorme um dia na cidade, mas, já quer ir embora, não suporta tudo ali, e nem essa felicidade sem sentido das pessoas que encontrou.
O objetivo dele é chegar até esse local onde foi morto o antropólogo, mas, essas caminhada parece ser longa e difícil, o que o deixa perturbado, tendo sonhos mirabolantes e intensos.
Sonhos esses que nada mais são um retorno ao passado e identidade de Alberto, já esquecida e perdida pelo fato de morar em um pais frio como a França.
Não sou muito fã de ficção e coisas fantasmagóricas, mas, o colorido , os tipos e os diálogos me agradaram bastante.
Valeu ter assistido,
Eu recomendo !
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