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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

"Mãe!" OU Um Filme Cheio de Simbologias



Uma amiga assistiu a esse filme, e no dia seguinte me falou que odiou, que não entendeu, teve que ler a respeito , enfim , fiquei curioso e finalmente assisti à "Mãe!", do diretor Darren Aronofsky, que foi bem criticado em Cannes esse ano com a exibição do filme.


Não espere nome em nenhum personagem , nem uma cidade, o que temos é somente uma grande casa, no meio do nada .

Nela, a mulher, uma moça jovem e bonita ( Jennifer Lawrence), a restaurou toda , pintou, e decorou ao seu gosto.


Seu marido, um homem bem mais velho ( Javier Bardem), é um poeta, que há tempos não consegue ter inspiração para escrever os seus poemas, e vive numa constante agonia por isso.

Ela cuida da casa, do marido, faz a comida, ele, fica mais na dele, até que chega um fã à sua porta e ele o convida para entrar e a dormir.


Um homem doente( Ed Harris), que bebe, fuma muito  se apossou da casa, e a mulher , ficou assustada , pois estavam dando abrigo a uma pessoa que não conheciam. Logo depois, chega a mulher desse homem ( Michelle Pfeifer), meio estranha, com olhares frios à dona da casa, também se apodera, como se a casa fosse dela.

Os filhos vêem em seguida, e uma briga por causa da posse de umas terras, faz com que um mate o outro, e essa família entre em desgraça.


Novos habitantes vêm à casa do casal e Ele, aceita, dizendo que dessa forma, com gente, com vida ele terá inspiração para escrever.

Sua mulher assustada, só reclama, e diz que nem sexo estão mais fazendo. Hora dele ! Ela engravida e  esse filho é o estopim para inspirá-lo a terminar o seu livro de poemas.


A mãe se desespera com as pessoas que vão chegando à casa, agora, a editora, e os fãs que se maravilharam com o livro dele.

O caos se instala, a gravidez dela corre risco, ela não sabe onde andar, pois em todos os lados existem pessoas na casa dela, arrancando pedaços das paredes, roubando objetos, uma bagunça.

Cenas fortíssimas, com a mãe sofrendo e quase parindo , Ele como se nada tivesse acontecido , a casa caindo aos pedaços ...


O bebê nasce, e fica poucos minutos com a mãe, pois logo vai aos braços do pai e depois aos fãs e loucos por Ele.


Li depois que todos esses símbolos faziam alusão à passagens na bíblia, à Adão e Eva, ao pecado , a Caim e Abel, a DEUS, à natureza e à criação, ao evangelho e ao apocalipse.


Gostei, achei diferente, o simbolismo me agrada, as analogias, e o objetivo do diretor .

É isso !

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