Assisti ao filme baseado no livro de Don DeLillo, " Ruído Branco" com a direção de Noah Baumbach, que está disponível no catálogo da Netflix.
O livro, para quem já o leu, dizem ser difícil e esquisito. Falam também que tem muitos diálogos, tiradas engraçadas, citações culturais da época ( anos 80) e assuntos como o nazismo, a morte, algo ruim que chega à cidade, desinformação e consumismo.
O filme para quem não leu o livro parece ser mais confuso ainda, pois não sabemos o rumo que o diretor quer dá. Pensei em parar no meio dele, mas como quase nunca faço isso, fui até o final.
Adam Driver ( Prof. Jack) é um estudioso e especialista em Hitlerismo, dá aulas em uma universidade, e seu problema é não saber falar alemão.
Sua esposa Babette (Greta Gerwig) também é professora e passa por maus momentos de esquecimento. Ela toma um medicamento que ninguém conhece e o esconde por todos os cantos da casa para que ninguém descubra.
Eles têm filhos de diversos casamentos. parece me que esse é o quarto dos dois, e um filho em comum apenas, o caçula.
Há um aviso na cidade que um pó tóxico está invadindo a cidade e todos têm que esvaziá-la.
Para mim, a cena em que eles saem todos de carro para fugir da cidade é a melhor do filme.
O fato de que Babette esconde essa medicação finalmente acorda a filha dela e Jack para tentar resolver esse mistério, indo até o fim.
A família deles com todos esses filhos com características próprias e diferentes de cada um dão uma cor toda especial na família, que parece ter os próprio pais os mais apagados.
Tem uma fala de um dos personagens ( Don Cheadle) dizendo que o supermercado era um portal, e parece que lá é que os munícipes se encontram e são felizes e se sentem protegidos.
O final do filme e os seus créditos é todinho no super mercado.
Não é um filme palatável, mas tem os seus sinais e significados para uma discussão a posteriore, como a morte, o consumismo, a desinformação, o nazismo e a distopia de tudo isso.
Na Netflix !
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