Assisti ao brasileiro " 45 do Segundo Tempo", dirigido por Luiz Villaça e protagonizado por Tony Ramos ( Pedro Baresi), Cássio Gabus Mendes ( Ivan ) e Ary França ( Mariano).
Os três foram amigos de colégio na adolescência e viajavam para Areado-SP nas férias. Lá, eles tinham a companhia da amiga Soninha ( Louise Cardoso).
Pedro que luta para manter a cantina de seu nonno aberta e funcionando, está em depressão e em fase de reflexões.
Pedro é dramático, está em dívidas na cantina, nenhum fornecedor quer lhe vender mais, nem a carne para fazer a famosa braciola.
Sua única amiga é sua cadelinha Calabresa, que está perto do fim.
Certo dia, ele tem um encontro com amigos de escola, por causa de uma foto que fizeram na e´poca da inauguração do metrô em São Paulo.
Ali seria retratado o ontem e o hoje. No encontro Ivan um advogado de renome que não vai bem em seu casamento e Mariano que abraçou o sacerdócio e tornou-se padre.
O encontro foi morno sem muitas expectativas e todos queriam se desvencilhar daquilo ali, menos Pedro, que insistia em levá-los em sua cantina para comer uma pasta.
Com muita insistência eles resolvem viver o passado e voltar a Areado para revisitar a cidade onde iam nas férias escolares.
Muitas revelações aconteceram nessa viagem, onde Pedro, palmeirense fanático esperava por seu palmeiras campeão a três jogos do fim do campeonato e com toda a sua tristeza esperava pelo seu fim.
Mariano também reflete sobre sua vida, o fato de ser virgem e o sacerdócio. Ivan desabafa sobre ver o seu filho jovem beijando um outro homem na festa de confraternização de sua empresa, além de ter uma separação eminente acontecendo.
Problemas que todos nós temos, comuns a esses três amigos, onde o futebol, a família, a fé e a nossa própria existência na segunda metade da vida chamam a atenção.
Uma reflexão desse tempo que já passou e o que fizemos para estarmos onde estamos hoje.
Um bom filme.
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