Que engraçado! Estava achando um pouco sem sentido os primeiros 30 minutos do filme " O Empregado e O Patrão " , filme uruguaio escolhido para tentar a vaga no Oscar 2023, dirigido por Manolo Nieto.
Mas, dei um retorno rápido no filme e aí sim o filme foi pra frente e mostrou a que veio.
O diretor quer nos passar como é a relação entre empregado e patrão e suas variações. Não há uma regra, apenas uma constatação: Os empregados são sim tratados como gente inferior.
Mas, nos dias de hoje isso pode render aos patrões problemas judiciais por exemplo. Sabe por que ? Os empregados não têm nada a perder.
Assim, Carlos ( Cristian Borges)é o personagem principal dessa história. Ele é funcionário do patrão Rodrigo ( Nahuel Perez Biscayart) e de sua esposa Federica ( Justina Bustos).
O casal tem um recém nascido que parece ter um problema de saúde e isso preocupa muito o casal.
Casal esse moderno, de baladas, de cocaína, álcool e relacionamento aberto, pelo menos individualmente falando.
Rodrigo é filho de um rico empresário, dono de terras e cavalos ( Jean Pierre Noher) e segue as instruções do pai.
Carlos que foi morar na propriedade de Rodrigo, tem companheira e uma filhinha pequena.
Após um acidente e uma fatalidade, as coisas parecem mudar na vida de todos.
Carlos tem um amor e uma gana enorme em participar de uma corrida famosa de cavalos na região.
Parece que Carlos apesar de ser um bom empregado, ou tem azar ou tem erros mesmo que acarretam fortes consequências.
Um filme para que todos fiquem atentos e pensem mais em suas atitudes.
Na Netflix!
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