Assisti ao mais polêmico das estreias da Netflix nesses dias: " Blonde " uma quase cinebiografia, baseado no livro de Joyce Carol Oates, que como ela mesmo diz, tem verdades e também coisas de sua cabeça.
O filme tem a direção de Andrew Dominik e se estende por quase 3 horas de duração.
Começamos com a infância de Norma Jeane, com uma mãe bipolar e esquizofrênica, nunca conheceu o pai, e após o colapso mental da mãe, passou por vários orfanatos.
Tornou-se mulher e foi logo aparecendo na cena de Hollywood, mesmo tendo que fazer o teste do sofá e outros testes, se humilhando sexualmente para conseguir um papel.
Marylin ( Ana de Armas) vive esperando o pai, procurando-o em todos os estúdios, nesse ínterim conhece o filho de Chaplin e o filho de outro ator conhecido, e nos é sugerido que os três formam um trio.
Marylin começa a ganhar fama na telona. e vem os casamentos desastrosos:
O primeiro foi James Dougherty (1942 a 1945), seguido do jogador de baseball Joe DiMaggio ( Bobby Cannavale) de 1954 a outubro de 1954 e depois o dramaturgo Arthur Miller( Adrien Brody) de 1956 a 1961. Contudo, entre seus relacionamentos, sem dúvida, o romance vivido com o presidente John Kennedy foi o mais famoso, rendendo, entre outros episódios, o inesquecível "Parabéns para você", protagonizado por ela em maio de 1962, ano de sua morte.
A cena dela na cama do presidente Kennedy( Caspar Phillipson) é de dar nojo. Como uma pessoa pode rebaixar a outra tanto assim. Que misoginia é essa.
Nessa fase, Marylin já fazia uso de barbitúricos e vivia dopada. Quase não conseguia finalizar suas cenas em filmes. Diziam que precisava 60- 70 vezes de repetição para acertar o take.
Ela era fantástica de bonita, carismática, doce, inteligente, com uma ótima interpretação. Merecia ter vivido mais e mais .
Eu gostei do filme, mas achei pesado. Acredito que a vida dos artistas sejam daí para pior. E o que vemos na cinebiografias é fichinha.
Confira e veja o que pensa.
Na Netflix !
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