"Welcome To Chechnya", com a direção de David France, é digno de documentário vencedor de Oscar, devido a enorme urgência do que se trata.
O filme, conta a barbárie, o assassinato, a tortura e o levante de todos os gays descobertos na Chechnya, no sul da Rússia, onde o seu Presidente Ramzan Kadirov, líder e aliado a Putín diz que não existem gays no seu país.
É claro que não existe, pois eles matam todos, e higienizam a raça e a cultura dos grandes que ali moram. E o pior, é que as famílias dessas pessoas, concordam com isso, e elas mesmas matam seus filhos de vergonha ou pela imposição e ameaça política da família inteira ser morta.
Salvação ? Um pouco. Graças a ativistas e ONGS russas ligadas à comunidade LGBT, que se localizam em Moscou e fazem o trabalho boca a boca, ajudando a tirar essas pessoas da Chechênia e posteriormente da própria Russia.
Olga Barnova e David Isteev são dois dos colaboradores dessa rede de proteção à pessoas LGBT, que se desdobram, conseguem voos, transporte clandestino, táxis, apartamentos e um abrigo secreto em Moscou para dar um pouco de segurança aos gays da Chechnya.
Um deles, que por incrível que pareça, não é Chechnyo, mas, foi para lá a trabalho e foi torturado e quase morto, será o responsável por denunciar toda essa barbárie.
Maxim Lapunov, que tem um relacionamento de 10 anos, e toda a sua família em risco, com muita coragem vai à Moscou denunciar essa criminosa associação.
O filme, toma o cuidado para alterar o rosto das pessoas envolvidas devido a segurança, pois se forem encontradas serão devolvidas á Chechnya e possivelmente mortas.
Tudo é muito complicado, mas, todos sabemos que não é somente na Chechnya, e que a Rússica também tem problemas com relação à população LGBT.
Documentário imperdível e obrigatório a todos que precisam saber o que se passa ainda em alguns lugares do mundo em pleno 2020.
Esse é o Presidente da Chechnya
Recomendo !
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