Assisti ao também comentado filme " Rustin " que está disponível na Netflix e que tem a direção de George C. Wolfe.
O longa traz os EUA na década de 60 assolado ainda pela segregação racial e ativistas como Bayard Rustin ( Colman Domingo) e Martin Luther King ( Aml Ameen) tentando fazer mudanças para que todos tenham os mesmos direitos independente da cor, raça e sexo.
Rustin, homossexual assumido, preso em Pasadena por ser pego com outro homem, e também acusado de ser comunista é o homem responsável por criar na população negra, nos sindicatos, nos ativistas e no poderio negro a ideia de uma marcha rumo ao Capitólio e à Casa Branca reunindo pelo menos 100.000 negros.
O problema é que queria fazer isso em pouco espaço de tempo e não era um homem com créditos perante todas essas entidades pelo seu passado e sua orientação sexual, mostrando que na própria comunidade negra havia homofobia.
Mas Rustin foi agregando seus pupilos, montando escritório e por fim convencendo Martin Luther King à realização da marcha, e só a partir daí que houve um consenso de que realmente ela poderia acontecer.
Mesmo assim, Rustin foi deixado em segundo plano pelos problemas já mencionados.
O filme mostra os bastidores do colegiado para conseguirem verba, ônibus, lanches, policiais, e toda infra estrutura para uma marcha pacífica.
Aliás, Rustin foi marcado exatamente por sempre exigir manifestações pacíficas .
O filme ainda tem figuras do Blues, amantes de Rustin, declarações do Presidente dos EUA na TV, e no final o êxito alcançado por todos ficando marcado para história daquele país como uma das maiores concentrações de pessoas, 250.000 , que de forma pacífica protestaram e pediam igualdade, o que veio a ser conseguido meses depois.
O filme tem ainda Chris Rock no elenco e música de Lenny Kravitz.
Bom filme.
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