Mais um filme do visionário e excelente Thomas Vinterberg, que te dá de presente a realidade nua e crua. Sem rodeios, sem hesitar.
Falo de " Submarino" de 2010, que parece ter sido filmado o mês passado, de tanto que é o espelho de nossa sociedade e de tudo o que vivenciamos nos dias de hoje: Violência, tráfico e dependência de drogas e feminicídio.
O filme começa mostrando uma família disfuncional, onde a mãe, bebe de cair na calçada, quase não dorme em casa e quando vai para casa ainda quer mais bebida.
Tem 03 filhos crianças, um mais velho, o do meio e um recém nascido, que nem nome tinha, e que os dois outros filhos pegaram a lista telefônica e o batizaram.
O que esperar desse dois filhos? Eles roubavam leite no supermercado, preparavam com água e colocava na mamadeira para o irmãozinho que não parava de chorar beber.
Mas eles também tinham suas garrafas de vodca, pulavam e se divertiam a sua maneira e depois de uma noite de bebedeira juvenil, ao abordar o recém nascido, esse já não tinha mais vida.
Passam-se os anos, eles se tornam adultos, têm mulheres, brigam, tornam-se violentos, usam drogas, continuam bebendo, vão preso, o mais novo tem um filho e pelo fato de a mulher ter morrido, ele é quem cuida da criança, que se chama Martin, que vai à escola e vê o pai usar heroína, cocaína e traficar nas ruas da cidade.
Além disso, Nick ( Jacob Cedergren) reencontra o seu cunhado Ivan ( Morten Rose) na sar
geta após apanhar de uns rapazes na rua.
Ivan tem problema com mulheres, e parece nunca ter ido para cama com uma delas.
Nick mesmo saindo da cadeia, continua violento, mora sozinho, transa com a vizinha Sofia ( Patricia Schumann), briga com os outros vizinhos por causa de som e mais...
Seu irmão mais novo ( Peter Plaugborg) cuida do filho Martin, em idade escolar, com dificuldade, sem alimentá-lo de forma adequada e se drogando todos os dias com heroína.
Tragédia anunciada ?
Consequências de uma família disfuncional ?
Esse é o espelho de Vinterberg.
Vale a pena !
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