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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

"O Diabo de Cada Dia" OU Limpe Todo O Sangue Antes Que Manche O Carpete




Bem comentado o filme da Netflix ,"O Diabo de Cada Dia" , do diretor Antônio Campos, baseado no livro de mesmo nome de Donald Ray Pollock, é a bola da vez, com um elenco jovem.

Já sabia de antemão, que haveria mortes, uma seguida da outra. Então, estava preparado. Como se fora uma peça brestiana.

A história é de Willard Russell (Bill Skarsgard), que acaba de chegar da guerra, volta para sua casa com a mãe, e no caminho, parando em uma lanchonete, apaixona-se por uma garçonete.


A mãe, muito fanática religiosa já tinha separado uma moça para quando o filho chegasse, mas, a sorte dele, é que ela se apaixonou por outro homem no culto.

Willard, rapidamente foi atrás da garçonete, e a trouxe para sua cidadezinha, já com um filho na barriga. Alugaram uma casa no alto, para depois comprá- la  Willard trabalhando duro, quando vem a notícia, que sua mulher está com câncer.

O filho, já com uns 7 anos, sempre com o pai, rezando na cruz que ele construiu na mata para orar. Ele pede fervorosamente para que Deus tire o câncer de sua mulher. Começa a se desesperar, e o filho vendo toda essa cena.

O pior acontece. O menino cresce, fica com a avó,e a com a filha da moça cristã que foi prometida ao seu pai, mas, casou-se com o pastor, e outros fatos, mórbidos vão acontecendo dia a dia nessa região dos EUA.


Arvin Russell ( Tom Holand) aos poucos, tenta reparar algumas coisas que achava erradas, fazendo justiça com as próprias mãos, e terminando com um círculo sangrento de ódio e fanatismo de todos que circundavam a história de seu pai.

Assim, o filme, desde o início passa essa ideia de o que o fanatismo religioso pode acarretar na vida das pessoas.

Vale a pena conferir. Netflix ! 


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