Tratava-se de um pequeno documentário, com depoimentos de 4 indígenas, todos na cidade grande, e em universidades fazendo seus cursos.
Você nota a diferença de uma pessoa com estudo, dentro da universidade e outra que não pertence a esse mundo.
Os índios falavam de suas sexualidades, no caso, a homossexualidade, e os preconceitos a que recebem mesmo do seu povo.
Eles falam, que existe a homossexualidade desde antes de serem colonizados, que tudo era normal, mas,a contaminação com o branco, o preconceito, fez com que a própria comunidade indígena rejeitasse essa orientação.
Uma mulher fala sobre os casos de suicídios de vários jovens por não aguentarem a pressão sofrida dentro da comunidade, e como a ida para a cidade abre a cabeça, dando mais subsídios para se defenderem.
Outro depoimento, de um rapaz que faz medicina em Brasília, é de que o próprio branco não entende muito o binômio índio/gay.
Achei interessante, apesar de não aprofundar muito na pessoalidade de cada um dos entrevistados, assistindo mais uma forma, mais uma modalidade, dessa nossa modernidade líquida ,intitulada por Bauman.
"...No dia em que não houver lugar para o índio no mundo,não haverá lugar pra ninguém..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário