Assisti a um filme bem sui generis, do iraniano Ali Abassi, " Border", que concorreu ao Oscar 2019 de Melhor Maquiagem e Penteados.
O filme sueco, traz Tina ( Eva Melander), uma mulher muito feia e deformada, segundo ela, por causa de um raio que caiu em cima na infância, mas, que tem um sexto sentido poderosíssimo: Ela sente tudo das pessoas que vê e até o sentimento das mesmas, o que facilita no seu trabalho.
Tina, é uma policial de fronteira. Trabalha num Porto, e fica na área do RX, onde as pessoas passam para checar as bagagens.
Tina, nunca erra, e isso deixa o serviço 100% confiável. Bom para o serviço da aduana.
Ela mora com um homem, provavelmente, seu marido, e tem o seu pai ( Sten Ljunggren), morando num asilo, onde o visita com frequência .
Certo dia, ela se depara com um homem com as mesmas características dela, vê o sinal, mas, não consegue distinguir o que há de errado com ele.
Vai atrás, os dois se encontram fora dali e vêem semelhanças físicas e psíquicas em suas vidas.
Ele os caracteriza como sendo uma espécie não humana, e tenta provar isso à ela . Mas, a índole dele é ruim. Parece estar envolvido em um sumiço de uma criança, diferente de Tina, que é sempre muito boa e que as coisas justas e certas.
Tina acaba por descobrir que foi adotada pelo seu pai, e que os verdadeiros pais a largaram num orfanato.
O filme vale por seu ineditismo e deixa a desejar por algumas coisas fantasiosas .
De qualquer forma, valeu a pena !
Eu recomendo !
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