Me pergunto o porquê que o Brasil não produz filmes como esse " Culpa" da Dinamarca, do diretor Gustav Moller, que apenas com uma saleta e um ator fez um thriller magnífico.
Culpa conta a história do ex-policial Arger ( Jakob Cedergren), que está afastado das ruas por um problema no passado , e tem o seu julgamento marcado para o dia seguinte .
Asger então tem que ficar confinado na sala onde os policiais atendem o telefone de emergência, e assim, localizam onde está a vítima, seus dados, documentos, endereço, placa do carro, etc ...
Numa ligação com uma mulher chorosa e falando meias palavras, ele percebe estar diante de um sequestro .
Ao fazer a história, a mulher dá dicas que está sendo levada pelo seu próprio ex marido num carro e finge estar falando com sua filha pequena que ficou em casa.
O policial consegue descobrir o nome do ex marido, o endereço onde está a filha e o outro menor e pede a dois policiais que fiquem com as crianças.
A ligação é perdida e o contato também. O policial fala com a menina e promete que trará sua mãe de volta.
Um fato importante ocorre na chegada dos policiais à casa das crianças . Arger fica desesperado em capturar o ex marido .
Ele tem que se comunicar com outra base da polícia e detesta esse tipo de subordinação .
Asger pede a ajuda de seu companheiro de rua para ir atrás do ex marido também . Não vai embora mesmo ao final de seu turno para tentar salvar essa mulher ...
As coisas vão se complicando, ele perde contato , mas, de repente uma nova ligação e Asger finalmente fecha o quebra cabeça .
Vem à tona o erro do passado ( ele matou um jovem , dizendo que foi em legítima defesa), e no dia seguinte ele iria ao júri com seu companheiro de viatura para esclarecer o caso . ( os dois tinham que falar a mesma coisa).
O final é emocionante . Várias lições podemos tirar com quem está atrás desse serviço. O filme é muito bom. Sem mostrar cenas, sem conhecermos a cara dos personagens, fazemos isso naturalmente em nossas mentes.
Brilhante !
Valeu muito a pena ! Torcerei por esse filme na disputa do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, apesar de ter Roma como oponente.
Eu recomendo !
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