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terça-feira, 19 de setembro de 2017

"Viva" OU Boxe e Homossexualidade nas Ruas de Havana



Já havia marcado para assistir a esse filme cubano, bem recomendado , do diretor Paddy Breathnach e chegou a hora dele . VIVA !

O nome que um jovem de 19 anos , que deixado pelo pai desde os 4 anos, e com a morte da mãe, vivia às custas de penteados em perucas e cabelos numa casa noturna de drags queens em Havana.


Jesus ( Hector Medina), era um jovem adorado por todos,muito dócil, teve sua chance de vencer num certo dia com alguns desentendimentos na casa com as drags de poder fazer um show.


E lá foi ele, se montou, se maqueou e com o nome de VIVA, visto de repente em uma revista foi ao palco brilhar.


Mas, havia um problema : Depois de mais de 10 anos, seu pai , um ex boxeador, que estava preso, reaparece, e justamente na casa noturna , dando uma surra em seu filho.


Angel ( Jorge Perugorría) um alcoólatra inveterado , machista e sozinho na vida se embrenhou na casa do menino, exigindo casa, comida  e outras coisas mais .


Jesus não teve como recusar, porém , não poderia mais fazer o que amava : Representar .

Nem com a ajuda de Mama ( Luis Alberto Garcia ), a dona da casa noturna e a drag mais velha , o menino conseguiu se livrar do pai, apesar de conseguir dar as suas saidinhas e fazer os seus shows.


O ambiente de Jesus era o pior possível e nem a amiga Cecilia ( Laura Alemán) estava de bem com ele, já que foi ela que entregou o endereço de Jesus para o pai por causa que Jesus não queria mais emprestar a sua casa para ela trepar com seu amante.


No final, grávida, Cecília e Jesus se acertam e acabam até por morarem juntos na casa do rapaz.


Um bom filme que mostra uma cidade conservadora, um país machista e intolerante , e a relação conflituosa entre pais e filhos perante a homossexualidade .


Valeu a pena !


Eu recomendo !


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