Assisti ao filme " O Amor Nos Tempos Do Cólera " que estava já fazia tempo em minha estante , mas , agora com a morte do grande escritor Gabriel Garcia Marquez , resolvi vê-lo.
Todos são unânimes em dizer que o cinema não consegue reproduzir o que o livro nos traz e parece que não foi diferente com o diretor de O Amor Nos Tempos Do Cólera , Mike Newell.
Pero sí, pero no , gostei do filme no geral , pois tem uma belíssima fotografia , mostrando uma nostálgica Cartagena , além de uma bela trilha sonora , que Shakira nos deu a honra de presentear .
Além disso , não posso esquecer da magnânima Fernanda Montenegro , que faz parte do elenco do filme e sempre com aquela representação clássica que a levou um dia à disputa de um Oscar.
Como relatos não favoráveis , talvez o idioma dos atores , arrastados de um inglês , pudesse ter sido trocado pela língua original da maioria dos atores , que era espanhol , assim não chamaria tanto a atenção e também o fato de que o excelente Javier Bardem parece que não estava muito entusiasmado em demonstrar o seus sentimentos fortes e dignos para sua amada . Faltou alguma coisa nessa relação , que por algumas vezes a própria Fermina Danza ( Giovanna Mezzogiorno) fazia menção como se fora um fantasma ...
Assim , A história de " O Amor Nos Tempos do Cólera " fala de um rapaz que trabalha em uma agência de correio , Florentino Ariza ( Javier Bardem ) que ao entregar um telegrama na residência de Lorenzo Danza ( John Leguizamo ) , se apaixona por sua linda filha Fermina Danza ( Giovanna Mezzogiorno ).
Os dois começam a se corresponder por cartas e mais cartas , até que um dia a donzela aceita o convite de se casar com o pobre homem .
O pai, sabendo disso o põe logo para correr e até muda-se da cidade , pois não é esse tipo de homem que ele quer que sua filha case .
Assim, vão passar um bom tempo na fazenda da prima Hildebranda Sanchez ( Catalina Sandino Moreno ), que por também ser uma região devastada pelo cólera , por um momento , faz- se conhecer o mestre no assunto, o Dr Juvenal Urbino ( Benjamin Bratt ) , que também se encanta no primeiro momento pela filha do grosseiro pai..
Enquanto isso , Florentino, cai em choro e depressão nos braços da mãe Ariza ( Fernanda Montenegro ) , que arruma um emprego longe dali, para que as lembranças da amada se dissipem.
Bola fora ! Florentino volta , com os mesmos sintomas nostálgicos de Fermiza e começa a trabalhar com um tio, Don Leo ( Hector Helizondo ) na Companhia Fluvial .
Fermiza se casa com Juvenal e começa a montar a sua prole , peara desespero de Florentino.
Pelas contas do homem , já passa de 600 mulheres , com quem ele tivera relação sexual , todas anotadas por ele , se havia algum detalhe ou não para ser mencionado .
Fermiza nas raras vezes que encontra Florentino o repele sem compaixão .
Mas, com a morte de seu marido , depois de mais de 50 anos de espera , Florentino a procura , começa a enviar cartas , a receber , e os dois finalmente saem por viajar num barco da agora sua Companhia Fluvial e acabam por viverem o que poderiam ter vivido há muito tempo atrás , que é o tal do AMOR .
Cenas bonitas , clima de poesia , barco , rio ,trilha sonora adequada , e a vida como ela é , sem ter dia e hora para acontecer o que realmente teria que acontecer antes que o pano caia para todos .
Valeu a pena !
Eu recomendo !
"O Amor Nos Tempos Do Cólera " - Mike Newell
Muito boa a sua síntese!
ResponderExcluirAo que me lembro, o nome da personagem é Fermina, e não Fermiza, não?
Obrigado Marilia , e realmente tens razão , não sei o porquê de ter escrito Fermiza .... Nem combina o nome ....rssrsrsr Valeu!
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