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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

" Uncle Frank" OU Proibido Amar



Que ótima indicação e ótimo filme para o final de noite no domingo, foi esse " Uncle Frank", com a direção de Allan Ball, que tem uma  Carolina do Sul e um pouco de NY, como pano de fundo.

O filme começa nos apresentando a família de Frank ( Paul Bettany), um professor solteiro, de mais de 40, que mora em NY, e leciona na Universidade de Nova York, sendo muito querido pelos alunos, e que passa uma data comemorativa na casa dos pais em uma cidadezinha da Carolina do Sul.

Lá estão todos os irmãos, cunhados, sobrinhos, e uma gentarada só, que sempre tem alguma encrenca ou algo que alguém fala e machuca um ou outro. Vocês sabem do que estou falando .

Na família de Frank, chamam a atenção o pai ( Stphen Root), aqueles toscos, grosso mesmo, ranzinza e impaciente , a tia ( Lois Smith), irmã do velho, que sempre faz perguntinhas indelicadas a Frank, o irmão Mike ( Steve Zahn), que puxou o pai, e é meio inconveniente e a graça da sobrinha Beth ( Sophia Lillis), filha do Mike, que conversa muito com o tio e o adora.

Aliás, é Frank quem dá alguns toques para Beth e a auxilia em questões de personalidade, sexo, e tudo mais.

Ela passa na Universidade de Nova York e vai para a cidade do tio. Já arruma um namoradinho rápido e participa de uma festa descolada do tio, onde descobre várias coisas que não estava acostumada.

Nessa festa, entra o personagem Wally ( Peter Macdissi) , companheiro do Frank há uns 10 anos.

Beth e Wally têm uma empatia muito grande, e um telefonema da casa da mãe faz com que Frank e Beth tenham que ir urgentemente para a Carolina do Sul.

Eles vão de carro, e aí vão se conhecendo mais e mais, como por exemplo, quem foi o primeiro caso do tio, e aí entra no filme, as cenas do passado, e esse flashback vai e volta com tudo, pois é muito influente na vida de Frank.

As cenas são belíssimas, e me lembram um outro filme de jovens que assisti que parecem pular do mesmo deck desse filme no lago.

Não esquecendo que estamos nos anos 70, e que o preconceito e a cultura é pesada na Carolina do Sul, assim como em outros estados dos EUA.

A dramaticidade aumenta quando Frank chega na casa dos pais novamente e o sofrimento do rapaz com tudo isso só piora.

O assunto é sério, mas, o filme tem alguns escapes com a sobrinha Beth e com o Wally, um pouco fora do contexto.

Finalizando, gostei do filme, e principalmente das atuações de Paul Bettany e Sophia Lillis.

Valeu a pena !

Eu recomendo ! 


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